domingo, maio 27, 2012

Marinho e Pinto, sempre na onda...

Repare-se nesta:

O bastonário da Ordem dos Advogados considera que a alegada investigação da vida privada de Pinto Balsemão, presidente da Impresa, por Jorge Silva Carvalho é "um atentado gravíssimo" à democracia, que deve ser "investigado até às últimas consequências".
Contactado pela agência Lusa, Marinho Pinto, afirmou que, a confirmar-se o caso, é "um atentado gravíssimo aos direitos pessoais do visado, mas também um atentado ao próprio Estado de Direito, aos valores fundamentais do Estado de Direito".


E agora nesta:

O bastonário da Ordem dos Advogados está perplexo com a investigação feita a Francisco Pinto Balsemão e considera que Miguel Relvas está a ser mais vítima do que culpado no caso das secretas.
"A última coisa que se esperava é que um ex-responsável dos serviços de informação viesse a investigar a vida privada de empresários concorrentes da empresa para a qual foi contratado", disse ao Expresso Marinho Pinto.
Sobre o envolvimento de Miguel Relvas e a sua continuidade no executivo de Passos Coelho, Marinho Pinto considera que será difícil manter-se no cargo se "estiver associado ao caso". No entanto, o bastonário acredita que o ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares está a ser mais "vítima do que actuante" neste processo.
"Penso que foi apanhado no meio do caso. Custa-me a crer que fosse parte actuante. Não era anormal que se encontrasse com Silva Carvalho, já que teve este teve poder na hierarquia do Estado", diz o bastonário que defende que o ex-espião é que deveria ter tido uma abordagem diferente no relacionamento com membros do Governo. 




E para rematar e aquilatar acerca de credibilidade pessoal, institucional e seriedade intelectual de Marinho e Pinto atente-se nesta: 

 Face Oculta' - Atentado contra Estado de Direito (CM, 14.11): «Suspeitas da prática de atentado contra o Estado de Direito, punido pela lei 34/87, que legisla sobre os crimes de responsabilidade dos titulares dos cargos públicos, foi a fundamentação usada pelo Ministério Público de Aveiro para extrair duas certidões visando o primeiro-ministro, José Sócrates. Aquele diploma legal foi ainda articulado com o artigo 38º, número 4, da Constituição, para fundamentar as suspeitas de manipulação dos órgãos de Comunicação Social.»

José Sócrates escutado dezenas de vezes (CM, 7/11): «O universo da Comunicação Social esteve sempre presente nas dezenas de conversas entre Armando Vara e José Sócrates, escutadas pela Polícia Judiciária de Aveiro e anexas a certidões que se encontram desde Julho passado na Procuradoria Geral da República. O primeiro-ministro e o ‘vice’ do BCP falaram sobre as dívidas do empresário Joaquim Oliveira, da Global Notícias – que detém títulos como o Jornal de Notícias, o Diário de Notícias e a TSF –, bem como sobre a necessidade de encontrar uma solução para o ‘amigo Joaquim’. Uma das soluções abordadas foi a eventual entrada da Ongoing, do empresário Nuno Vasconcellos, no capital do grupo. Para as autoridades, estas conversas poderiam configurar o crime de tráfico de influências.»





Sobre José Sócrates e o atentado ao Estado de Direito, com contornos muitíssimo mais graves do que jamais esteve em causa nesta farsa das "secretas", Marinhe e Pinto...moita carrasco. É assim que se vê o que vale um bastonário que está sempre na berlinda dos media de forma bizarra porque nenhum outro bastonário tem tanto tempo de antena quanto este. Será por ser advogado? E daí?!

2 comentários:

Luis disse...

Este sujeito não perde uma oportunidade para dizer asneiras. Faltava mesmo a opinião dele para ficarmos melhor esclarecidos. Aliás, é mesmo das competências de um BOA pronunciar-se sobre tudo o que mexe. Aquele ar rançoso com que palra já desacredita (há muito) todos os que são representados por ele. Carroceiro quanto baste.

Floribundus disse...

uns consideram o hara-kiri de Relvas. Marinho opina que o 'suicidaram'

do 'pinóquio' entendeu que devia continuar a 'assobiar para o lado'.
os contribuintes que paguem a factura

A obscenidade do jornalismo televisivo