quarta-feira, março 13, 2013

A queda de um príncipe

C.M. de hoje.

José Luís Lopes da Mota é magistrado do Ministério Público e foi há alguns anos o principal impulsionador do Eurojust, depois de ter sido ajudante de um ministro socialista da Justiça ( Vera Jardim, um advogado bom mação, ou seja da boa maçonaria do GOL) e ter a confiança elevada de um Cunha Rodrigues que também o tinha escolhido para o ajudar, enquanto PGR.
Neste blog já dei opinião sobre os factos ( mormente sobre o caso Freeport)  e a personalidade de Lopes da Mota que continuo a considerar um indivíduo cujo valor merecia ser melhor aproveitado.

Lopes da Mota é justamente considerado como um dos melhores magistrados do MºPº mas é a tal coisa: no melhor pano caiu a nódoa e não houve cabala que resistisse aos factos, como agora o STA veio assentar.

Lopes da Mota se queria ser cordeiro como parece ser, nunca deveria ter vestido a pele de lobo e nunca por nunca devia ter dado tanta confiança a um Alberto Costa. A política é para os políticos e esse é dos que veio de Macau e deixou por lá o carácter e a honra.
Mas deu...porque as afinidades políticas são lixadas e assim José Luís Lopes da Mota se lixou bem, porque nunca será no MºPº aquilo que poderia ser de pleno direito: um príncipe. Agora, nem para almocreve do palácio o querem. Repito mais uma vez: que desperdício!

3 comentários:

Floribundus disse...

Xico Buarque cantava
'comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe'
aqui foi o príncipe que 'comeu'

'quem não quer ser lobo não lhe veste a pele'

Unknown disse...

"Foge, Fátinha !"
E ela fugiu...

Kaiser Soze disse...

O que mais me preocupa é que um dos melhores magistrados do MP (acho sempre engraçada esta qualificação...) se dedique a pressionar outros.

É de ter medo!

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