Estas duas páginas publicadas no jornal i de hoje, com uma entrevista a Joaquim Vieira, biógrafo de Mário Soares, são o requisitório mais grave e contundente que Mário Soares já viu escrito alguma vez, tirando o caso particular de Rui Mateus e o seu livro "Memórias de um PS desconhecido", aliás aqui também citado.
De caminho, o antigo procurador-geral da República, Cunha Rodrigues, é apontado como suspeito de ter denegado justiça no caso do fax de Macau, por razões que a razão jurídica desconhece. É a primeira vez que leio uma coisa destas dita por uma pessoa que investigou e isto é tão grave que Cunha Rodrigues tem que ser questionado sobre o assunto.
Joaquim Vieira aparentemente não se lobotomizou, apenas se adaptou para escrever a biografia. Esta entrevista devia vir em posfácio.
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