O Correio da Manhã continua a dar destaque ao caso singular do "gestor", presidente da ARS-LVT que foi presidente do INEM e depois, em 2008, assumiu funções de "assessor" do Ministério da Saúde, no tempo de Ana Jorge, do PS.
O caso não assume relevância criminal, abertamente, mas tem contornos que permitem se questione publicamente esse alto funcionário do Estado, por causa de um arrendamento de um apartamento a entidade ligada a negócios em que o mesmo foi responsável, designadamente relacionados com derivados de plasma.
Por outro lado, para alimentar a novela, o CM revela que o mesmo "gestor" viajou à fartazana entre 2008 e 2011 à América Latina, a três países, para contratar médicos que não teríamos por cá.
Provavelmente, na Europa não havia suficientes...e o caso merecia melhor esclarecimento para se perceber como é que o SNS está como está.
Assim como se torna imperioso que esclareça a quem paga a renda e quanto paga. O presidente da ARS
é um alto funcionário do Estado e aplicam-se-lhe as normas dos funcionários públicos, para efeitos penais...