A revista Focus de 15 de Setembro de 2004 traçava-lhe um perfil pouco abonatório para quem desejava exercer o mais alto cargo político no poder executivo do sistema.
A maioria das pessoas não ligou a essas coisas que eram publicitadas como provocando perplexidade a quem se habituou a viver honestamente do seu modo de vida, mesmo acima da média. A revista escrevia na capa que o mesmo já fazia "vida de rico", morava num prédio de luxo e declarava como único rendimento o salário de deputado ( um "simples deputado" como o mesmo declarou poucos anos depois).
Ainda não eram conhecidos os problemas que viriam a surgir durante o mandato, mas as dúvidas já eram mais que muitas, pedindo meças ao senso comum.
Já então se falava no caso da Cova da Beira, na "teia de Felgueiras" ( Resin) e nada disso impediu a designação como primeiro-ministro, com aplauso geral para quem estas coisas são sempre de sómenos.
Na Páscoa de 2011, sete anos depois, José Sócrates mantinha o mesmo nível de vida com um salário que não daria mais que Passos Coelho conseguirá fazer...e no entanto ninguém se interrogava como é que era possível.
Parece que aos portugueses essas coisas são sempre minudências sem importância.
A Flash de 21 de Março de 2011 mostrava que Sócrates continuava o mesmo de sempre, "fazendo vida de rico" com salário de remediado.
Nunca ninguém se importou verdadeiramente com isto e não entendo porquê...