Correio da Manhã de hoje:
Resolutamente a Justiça está à perna de algumas personalidades do PS. Não por cabalas como no tempo da Casa Pia, mas apenas porque os tempos mudaram e a impunidade antiga parece não ter futuro assegurado como dantes.
Por esse efeito, movimentam-se as personagems e peões de brega, sempre prontos para as emergências e a lidar com os touros bravos que procuram amansar com ideias feitas a preceito.
Don Vesgo, personagem sombria deste PS é perseguido pela própria sombra de há uns anos para cá e por isso acoita-se no escuro para se livrar da maldição. A Justiça tem o Perna às costas e o perigo espreita a cada esquina.
Por isso, para grandes males, os remédios de sempre. Mudar de cenário. Por exemplo este que a sempre pronta Fernanda Palma, defende catedraticamente: prisões preventivas? Para quê? E cita Kafka. Kafka é sempre lembrado nestas ocasiões de perigo para a oligarquia. Paradoxalmente, o perigo que Kafga inventou era mais para as pessoas comuns, o povo simples que se via oprimido por aquela...
Recordemos então que Kafka escreveu O Processo com um pressuposto: a verdadeira inocência de Joséph K. que acorda certa manhã, e, sem
motivos conhecidos, é preso e sujeito a longo e incompreensível processo
acusado de um crime que não lhe é revelado.
O paralelismo evidente que a catedrática pretende invocar é obsceno, mas é quase sempre esse o registo escrito desta catedrático de direito penal: a obscenidade intelectual derivada de uma defesa à outrance "dos seus".
O José S., recluso 44, não é o Joseph K. de Kafka, por muito que tal se apresente como alibi. O "processo" é mais que transparente e o que se apresenta agora é o inverso do que sucedeu com o K. Agora, quem pretende esconder a verdade que grita e a Justiça que se impõe é quem já percebeu tudo, mas mesmo tudo e por isso mesmo esconde a Verdade ao povo, em nome da oligarquia de que faz parte.
É muito simples de entender o que Fernanda Palma escreve: obscenidades puras em nome de privilégios que a oligarquia de que faz parte receia poder vir a perder.
9 comentários:
"A mudança de comportamento de João Perna também está a preocupar a defesa de José Sócrates".
Estará?
O CM ainda não se apercebeu das ligações que parecem existir entre Ricardo Candeias, advogado do motorista, e Pedro Delille, advogado de José Sócrates, e destes dois com Marinho e Pinto?
https://www.oa.pt/cd/Conteudos/Artigos/detalhe_artigo.aspx?sidc=51426&idc=31614&idsc=31626&ida=85007
Ist, é desonestidade intelectual, para não chamar outra coisa. Os alicerces da barraca, estão a abanar demasiado, os aventalados estão a ser descobertos, parecem os bufos da dgs, no tempo da outra senhora. A diferença é que estes "socialistas" de trampa, acham-se os donos de Portugal, e pensam que gozam de toda a impunidade. Esperemos que não consigam lavar as asneiras que fizeram e sempre com o dinheiro dos outros. Esta gentalha, são como cães raivosos ( sem ofensa aos cães), não perdoam.
Quero crer, que a justiça, a que ainda resta, não tenha qualquer tipo de mesiricórdia, com esta corja, e que honrem a pátria.
lembra-me a frente republicana e socialista
só tinha frente, por trás tinha o cu ao léu
qualquer cigana sabe ler o futuro na palma da mão
anda por aí muito cara de cu a palmar cartêras
o zarolho que se cuide
e muitos outros
a ratoeira saiu em direcção ao largo
estampou a viatura e não o conseguem desencarcerar
uma versão da origem de obscenidade que tal como esta devia ocorrer fora de cena
«Como no podía ser de otra forma, estas convenciones afectaban también al teatro. Por poner un ejemplo, en las representaciones de tragedias y comedias de los antiguos atenienses, y supongo que griegos en general, no estaba bien visto que las escenas de sexo y violencia tuvieran lugar en el escenario. Para guardar la moralidad pública, estas tenían lugar fuera de la escena, o como diría Pericles, ob skena. Como podeis deducir, con el paso del tiempo esta palabra ha adquirido el significado que tiene hoy en día»
E alguém sabe se o zarolho também visitou o Perna, que até foi seu consultor?
condutor
Típica carcerária cartedratice de palmatória. Como habitualmente, as Elites portuguesas de há muito não pensam; protegem as redomas de vendilhões dos templos, vomitando rebuscados kafkianos artifícios para que a Verdade do Justo não os chicotei. E está esta impante Elite vácua a dar ares de sapiência; S. Paulo é que nos elucida: "Julgando-se sábios tornam-se néscios".
As Palmas palmam estultíces com inchaço; nem conseguem crescer como as admiráveis palmeiras.
na acrópole de Praga, que dizem significar soleira de porta, junto à catedral visitei
a casinha de bonecas onde viveu Kafka, o escritor da redução ao absurdo
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