terça-feira, dezembro 23, 2014

Nos anos cinquenta, em Portugal o Natal era uma festa religiosa...

O Natal nos anos cinquenta, em Portugal,  era mesmo de pendor religioso e não havia pai natal. Havia Menino Jesus.



 As boas festas eram dadas com ilustrações religiosas.


 Os brinquedos eram para a festa do Menino Jesus e até as "fábricas trabalhavam" em sua honra...

 O que mudou nestes últimos sessenta anos? Uma única coisa: o ressurgimento do jacobinismo da primeira República que eliminou a referência religiosa do país que era o nosso. Agora toda a gente tem vergonha de dizer algo "em nome de Deus". 

Isto parece-me um problema maior. "Major", como eles dizem...

19 comentários:

zazie disse...

Está mais in o solstício pagão.

Mas esquecem-se de desejar um feliz equinócio, já agora...

Bic Laranja disse...

Em 1966, o catálogo de cartões dos correios...

Bic Laranja disse...

Em 2005, a demanda do presépio....

Bic Laranja disse...

Em 2013, uma porta-voz da propaganda civilizacional na emissora nacional...


Feliz Natal!

Floribundus disse...

José, Zazie e Todos
Feliz Natal

a festa maçónica do equinócio chama-se São João de Inverno (Evangelista) no REAA

a.leitão disse...

Sou só um visitante do 'portadaloja' mas também quero desejar um Bom Natal ao José e a todos os que aqui se manifestam bem como a todos os visitantes.

José disse...

E por mim retribuo os votos, agradecendo.

Portuga disse...

Feliz Natal.
Paz, alegria e um convívio são e fraterno.




zazie disse...

Feliz Natal para o José, Floribundus e restantes convivas

BELIAL disse...

Na década de 60, também era assim.
O menino jesus, reinava.
E havia o presépio grande, com musgo.
Depois, pai natal e menino vinham juntos no trenó. O pres´pio ficou mais pequeno - e a arvora de natal, maior - ensombrou-o

Finalmente o menino jesus desapareceu - imperando o santa claus americano.
Árvore de natal com decorações kitsch e um apontamento de presépio, reduzido à família nuclear. No t2 não cabe mais. E há que guardar espaço para os presentes...

Boas festas - a todos.

Streetwarrior disse...

Por mim falo, não me faz falta nenhuma, nem meninos Jesuses, nem pais Natais...e muito menos Virgens Maria.
O que observo cada vez mais, é que o Natal deixou de ser sinónimo de solidariedade e passou a ser, cada vez mais e mais, uma máquina bem oleada de consumismo desenfriado em que a frase " Um feliz Natal ", está automáticamente associada a um "Ofereça este magnifico presente".

Não sendo católico dispenso bem esta quadra que para mim, só serve para gastar dinheiro...A única coisa de boa, é conseguir juntar famiiares á mesa que de outra forma, seria bem dificil.
N.Guerreiro

BELIAL disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
BELIAL disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
BELIAL disse...

Não sendo militante ou simpatizante - constato mudanças.
E gozo a data natalícia à mesma, segundo a tradição lusa.

Há consumismo? Sim.
Os presentes servem como ersatz de algo anterior.
Também pode haver amor, complexado e com culpa, à la mode.

Mas para quem passou natais felizes na infãncia, sem mortes próximas (á data ou depois, na data) - a coisa funciona.
Comigo funciona.

A psicologia chama-lhe "priming" ou primado.

A wiki diz algo sobre
http://es.wikipedia.org/wiki/Primado_%28psicolog%C3%ADa%29

Resumiria como sendo uma espécie de reflexo pavloviano (humano?)

Pessoalmente, enquanto adulto não dou para receber.
No brasil dizem que é dando que se recebe, perversão franciscana para a corrupção...

Dei às crianças, dei ao meu filho único (22 anos, futuro mestre em leis daqui a dois anos...espero) enquanto menino.

Dei aquilo que gostava (também, como filho unico) e ele gosta(va), quando menino: soldados, pistolas, metralhadoras, espadas, carrinhos, bombos, harmónicas, joguinhos de cartão e videos...tudo contra o politicamete correcto...

Ainda hoje o "rapaz" foge dos video-jogos de guerra (internacionais) até às tantas - para estudar pouco e com muitas queixas.

A minha biblioteca não o atrai, com muita dor minha.
O sacaninha ri-se, goza-me - e tem melhores resultados do que tive.
Precisava de rédea mais curta...mas faleci.
Sou um frouxo, alea jacta est...

BELIAL disse...

A minha rebeldia natalícia, na consoada: bacalhau à brás.

Eis, senhores: um progressista ultramontano... ;-)

josé disse...

"Eis, senhores: um progressista ultramontano... ;-)"

Diria antes...um português.

E como tal, entendo tudo isso.

jose disse...

Bom Natal.
josé j.

muja disse...

A mim ainda era o Menino Jesus quem me trazia as prendas, embora fora de casa já mandasse o pai natal.

O presépio aqui ao meu lado ainda tem pastores e ovelhas.

Um feliz - e santo! - Natal a todos, pois então!

Maria disse...

Votos de Natal Feliz ao dono deste imperdível espaço blogosférico e o mesmo a todos os seus leitores.

O Público activista e relapso