Passos Coelho, primeiro-ministro, tem a tutela directa dos serviços de informação. Manda. Se quiser, o director do SIS sai. O que esteve até agora, Horácio Pinto, eventual supranumerário da Viúva por influências espúrias, vai sair no fim da comissão de serviço. Não se percebe porque razão se escolheram dirigentes dos serviços de informações, dentro da magistratura, com ligações maçónicas. Horácio é juiz. Antero é juiz.
Júlio Pereira, esse, é magistrado do MºPº e do agrado de Passos Coelho e é mação.
São todos da Irmandade, como aliás eram os que estão agora presos no caso dos vistos gold e tal deveria suscitar sérias reservas ao exercício de cargos sensíveis em que as reuniões com os "irmãos" são uma constante ou pelo menos uma exigência periódica. Decidem em conciliábulos privados coisas públicas e escolhem essencialmente nomes e pessoas. É esse o mal e é essa a perversão de uma democracia que não praticam apesar de a tal serem constitucionalmente obrigados e terem jurado, solenemente, cumprir os deveres que lhes são confiados. Esses deveres não se compadecem com essa obediência secreta e que os demais supranumerários respeitam, mesmo sem reunirem nos beija-cus.
Isto é uma vergonha da democracia, uma coisa intolerável e que o primeiro-ministro aceita e com a qual contemporiza e se diminui.
Agora nomeou director do SIS, outro beija-cu, que o jornal Sol de hoje anuncia como pertencendo à Irmandade do Grande Oriente Lusitano, sede mor dos beija-cus.
Isto é uma vergonha nacional e a varridela que se impunha nos serviços nacionais não aconteceu nem vai acontecer porque o primeiro-ministro não quer. Vá lá saber-se porquê...
A única pessoa com cargos públicos e que publicamente se preocupa com esta pouca-vergonha é a deputada Teresa Leal Coelho e por tal tem sido ameaçada de modo sério. Tem lutado sozinha contra esta seita do mal que invadiu a administração pública há décadas e não quer largar o osso.
Sábado de 18.12.14
Das duas, uma: ou este primeiro-ministro não está nada preocupado com os olriks que manobram na sombra e dão aulas, de cátedra, nesta matéria, o que é de uma ligeireza a toda a prova ou então já são os mesmos que de tanto serem poltrões, passaram a beijar-lhe...a mão.
ADITAMENTO:
Perguntado hoje no Parlamento sobre se pertencia à Maçonaria, o novo director indigitado para o SIS respondeu assim:
Nem “sim”, nem “não”. O diretor indigitado dos Serviços de Informação de
Segurança (SIS) não respondeu à questão colocada diretamente – e por
duas vezes – pelos deputados sobre se tinha algum dever de obediência a
alguma associação maçónica. “Tenho dever de obediência à Constituição da
República, à lei, à ética e à minha consciência”, limitou-se a dizer.
Ou seja, numa questão fundamental para se perceber a tal "ética" que afirma respeitar, começa logo por omitir a resposta a um assunto que tem a ver com tal ética. Exemplar do modo como estas pessoas da Maçonaria se comportam em público. Incrível como um indivíduo destes é nomeado para um cargo desta importância. Passos Coelho não tem desculpa.