O coreógrafo Maurice Béjart num espectáculo de bailado no Coliseu soprou um dito fatal, nesses dias, a seguir aos fenómenos hippies, nos EUA e dias depois de em Paris terem ocorrido as manifestações do "Maio de 68": "façam amor, não façam a guerra" .
Ora nós estávamos em guerra aberta em três frentes e tal caiu muito mal ao próprio Salazar. Reacção pronta do mesmo: cancelamento de espectáculo e expulsão do artista, imediatamente.
Com estas justificações que depois se tornaram interessantes, para com o presidente da Gulbenkian.
Salazar fala em "ventos que sopram de certos quadrantes". Ventos, pois...