terça-feira, abril 07, 2015

O SIS e a malta assanhada: tudo favas contadas


Conforme se lê nesta notícia que transcreve partes de um acórdão, o SIS de Júlio Pereira, durante o ano de 2014, andou a ajudar um arguido que agora está preso por factos em que aqueles serviços não tinham que se intrometer.
O actual governo, Passos Coelho pessoalmente,  em vez de despedir sumariamente o tal Júlio, apaparicou-lhe outra vez o comando. Não se compreende.  Nem se aceita. É um escândalo que não tem explicação, o que dá azo a suspeitas ainda maiores.
Para os envolvidos isto já são favas contadas de irrelevância. Veremos se a "malta assanhada" vai nas tretas.

E isto que vem a seguir na notícia ainda mais incrível se torna e demonstra que os magistrados, particularmente os juízes,  não deviam ocupar lugares assim,  senão depois de testes psicotécnicos apurados e mesmo assim, nunca fiando...

Sendo certo que as nódoas caem nos melhores panos, também o Rifoneiro ensina que a ocasião faz o ladrão e ou se é verdadeiramente imune a este tipo de solicitações de almoçatas e passeatas e videirinhas parolas ou então o resultado é este:

É preciso também que se escreva que por coincidência foi depois destes acontecimentos e doutros ocorridos no ano passado que o juiz Carlos Alexandre ouviu um desmiolado a dizer para se "cuidar"... e teve outros dissabores de quem sabe da poda e sabe como as fazer pela calada do anomimato. Canalhas...


ADITAMENTO em 8.4.2015:

O jornal i de hoje continua a noticiar sobre o assunto e escreve que no acórdão da Relação há indicação de que os arguidos foram avisados da investigação quando esta ainda se encontrava em estrito segredo de justiça, conhecido apenas por uma escassa dúzia de pessoas entre procuradores e inspectores da PJ.
A violação de segredo, uma das mais graves de sempre, a par com a ocorrida no processo Face Oculta, poderá ter partido de alguma dessas pessoas e colocou em causa a investigação porque permitiu aos arguidos destruirem provas e passarem a comportar-se como se fossem inocentes, sabendo que estavam a ser investigados e escutados.

O editorial do i é este, realçando a gravidade de uma situação e que não é para menos:


SEGUNDO ADITAMENTO:

SicN:

O Ministério Público arquivou o segundo inquérito contra o juiz Carlos Alexandre. O inquérito visava mais uma vez apurar, com base numa denúncia anónima, se o juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal tinha ou não violado o Segredo de Justiça. Desta vez, a denúncia ia mesmo mais longe, a ponto de afirmar que o juiz estaria mesmo refém de um jornalista a quem passaria toda a informação.


A vida anda a correr mal para quem aposta na canalhice...

6 comentários:

BELIAL disse...

O que é preciso é arrebanhar por todo o lado.

Qualquer bom pastor sabe isso...

BELIAL disse...

Todos sérios, ar de senhorzinhos das berças, compostinhos - olhos muito arregalados e intensos...mas por trás: são o rebotalho da corja mais ignara e fuçona.

BELIAL disse...

Ao menos, o ascenso simões não engana: é "aquilo"!

E apoia "aquilo" da nóvoa - o que dispensa falar de seja mais quem for.
Salvo, doutro apoiante lateiro: "aquilo" lourenço(te), claro...

josé disse...

O Ascênsio quem é? Anda de elevador?

Floribundus disse...

já se ouve a cavalgada vitoriosa dum sancho Pançudo disfarçado de Pancho Villa

'la cucaracha, la cucaracha ya no puede caminar'

esta republiqueta é uma barata tonta

BELIAL disse...

Uma lombrosiana emanação do pithecus grunhus; grupo! grupo! grupo!

A obscenidade do jornalismo televisivo