terça-feira, dezembro 01, 2020

Os jornais: acorda, capitalista!

  CM de hoje, com o panorama actualizado das vendas de jornais "em banca": 


Diz ali que o Público vende cerca de 11 mil exemplares por edição. A um euro e trinta é fazer as contas para verificar que "num chega", nem com publicidade incluída ou as duas ou três dezenas de milhar que subscrevem a edição "online". 

E andam assim há anos e anos. Não terão vergonha? Acharão que viver da caridade da SONAE é honroso? Garante-lhes a independência e isenção jornalística coisa que nem sabem o que seja, pelos exemplos diários que dão à estampa? 

Enfim, estes pindéricos do jornalismo apoiam quem lhes sustenta a argumentação de "luta de classes" e que por essa via se justificam. E por isso continuam a escrever todos os dias, dirigindo o jornal para quem lhes acapara tais ideias e desprezando na escrita quem delas discorda, tornando-se em jornal de propaganda e agitação social de causas alinhadas apenas num dos lados da "luta de classes", mesmo imaginária em que ideologicamente vicejam.  

É assim que se legitimam e não sentem vergonha. Afinal, sabem bem o que dizia o marxismo-leninismo sobre o capitalismo: hão-de ser os capitalistas a vender-lhes a corda com que enforcarão o último deles...

Há outro fenómeno que não entendo nestes "rankings": o Expresso vende um pouco mais de 50 mil exemplares. Como é possível uma coisa daquelas ainda vender tanto papel?

Será por causa do mesmo efeito? Creio bem que sim.

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O Público activista e relapso