E nem é de Barcouço porque só lá esteve a cooperar, nos anos setenta! Olha se fosse! O artigo é de Sexta-Feira, no Público e mostra a suprema inteligência desta ave rara da intelectualidade lusa cuja mente deambula pelas pampas e cordilheiras marxistas como os condores amestrados na arte e beleza de matar fassistas. Agora anda mortiço e mortificado pelos "insultos sórdidos" de que tem sido alvo.
Apesar de tudo menos sórdidos que estas ideias aqui expostas, na loca infecta de sempre:
A "extrema-direita" em Portugal esteve no poder quase 50 anos nos últimos cem!, diz o professor de estatística marxista. E agora vem aí de novo o papão, na pele do Ventura.
Há cinco sinais visíveis nos pilares desta sabedoria patafísica:
O primeiro é o reflexo pátrio do fenómeno mundial. A extrema-direita avança a botas cardadas por esse mundo fora e nós só a temos por cá, agora. Já tardava, mas ainda é tempo de a travar no ovo, a tal serpente. Por todo o lado tem sido miséria, desgraça e desastre. Veja-se o caso da Venezuela, de Cuba, da Coreia do Norte, só para dar três exemplos errados, mas concretos da cegueira ideológica deste patafísico dos tempos que já estão a passar-lhe a perna.
O segundo é o "aprofundamento repugnante das desigualdades sociais", a miséria, tudo actual, imputável segundo se imagina a tal extrema-direita que esteve quase cinquenta anos no poder e há quase outros tantos que já lá não está, nem em efígie. É uma miséria retroactiva como a inteligência aguda do patafísico e que se prolongou no tempo em que a "extrema-direita" deixou de lá estar, num estranho fenómeno que só mesmo a patafísica explica.
O terceiro será específico ao caso português: não se fez o julgamento sumário de tal extrema-direita há quase cinquenta anos e agora penamos todos por tal omissão fatal. O passado persegue-o e não há meio de o sacudir, nem sequer em Barcouço.
O quarto é uma fantasia: os media e redes sociais estão a fazer o "jogo da reacção" e não vituperam de modo efectivo esta perigosíssima extrema-direita como é público e notório nos casos por aqui elencados: SIC; TVI, RTP e até a CMTV que chega sempre primeiro aonde há desgraças mas ainda não detectou esta. Depois, a TSF, a Lusa, o Público, o Diário de Notícias, a Visão, para mencionar os mais maléficos propagandistas da extrema-direita que funcionam como seus aliados objectivos. Nos países exemplares do professor patafísico não há destas veleidades.
Por último, isto por cá é tudo neo-liberalismo a eito e sem freio, sem alternativas e o que se vê é um pântano lodoso de racismo, sexismo e outros ismos como fassismo. É outro fenómeno"tina" e por isso não há alternativa que não passe pela obra de "aprofundar as virtudes e neutralizar os vícios". Tudo a cargo exclusivo e democrático dos obreiros das ideias do professor patafísico de Barcouço que fundou o CES e vê agora o sonho a afundar-se.
Ecce homo e o seu pequeno cata-vento progressista de refresco ideológico:
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