Sobre o caso que envolve dois jornalistas do grupo Cofina (um deles já saiu para a concorrência da TVI do Ferreira dos barcos no Douro) já escrevi ontem e pouco mais há a dizer, a não ser mostrar o julgamento em causa própria dos jornalistas visados e que me parece algo "empolado" para dizer o menos e citar a actual ministra da Justiça, para se livrar de responsabilidades políticas óbvias.
No CM o jornalista saído para a TVI do Ferreira escreve um artigo ignominioso, ressabiado, estúpido até, que só o deslustra e mostra, se calhar, porque foi para a TVI do Ferreira:
Na Sábado, Carlos Lima escreve uma página citando a PIDE e até o Hoover da polícia americana dos anos de brasa e filmes a condizer. Neste caso, fitas em excesso e cultura popular, é o que dá. E a Pide também dá sempre para tudo, no capítulo do horror caseiro. Totalmente escusado porque passa ao lado do essencial: um Ministério Público em Portugal, desorientado e com líderes muito fracos e perigosos.
Quanto à temática de fundo temos o editorial do director, Eduardo Dâmaso, também demasiado inflamado e por isso estéril de consequências.
Afinal, o grupo Cofina não pode andar a fazer o mal, cometendo sucessivos crimes de violação de segredo de justiça, em nome apenas de um valor, o do sensacionalismo mais populista ( é mesmo isso...) e do lucro editorial imanente e depois vir chorar baba e ranho, lamuriando-se nas caramunhas expostas:
Melhor seria avaliar o Ministério Público que temos nestas instâncias de investigação criminal...
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