sábado, novembro 08, 2008

A avaliação contínua


Mais de cem mil professores, nas ruas e pela segunda vez no ano. Protesto generalizado de todos, mas mesmo todos os professores, contra um modelo de avaliação, cujo teor, se lido em voz alta e em público, suscitaria uma risota geral, pela incongruência dos termos e conceitos definidos como critérios de avaliação.
Termos de sociologia tipo ISCTE e conceitos tão definidos como o das relações dos professores com " a comunidade" e o nível de sucesso dos alunos, suscitam o apego inabalável, da equipa do Ministério da Educação ao modelo que propagandeiam como perfeito e insubstituível.

Torna-se óbvio que nestas circunstâncias, só a cegueira autista de um primeiro-ministro que tem medo do ridículo, poderia justificar a manutenção desta equipa inenarrável, à frente de um ministério crucial para o desenvolvimento de qualquer país.

100 mil pessoas em manifestação? Por duas vezes, num ano e sem precedentes?
Que é isso, para um primeiro-ministro cujo partido conquistou uma maioria absoluta em acto eleitoral?

O tipo sente-se invencível e a figura de ministra que está na 5 de Outubro, então, nem se fala. Basta olhar para a figura da mesma.

" A avaliação é para continuar".

Pois é, disso não tenham a mínima dúvida...

Questuber! Mais um escândalo!