Dias Loureiro, nas tv´s de hoje, disse que António Marta, do Banco de Portugal, é mentiroso.
Não disse assim. Confrontado, com o que aquele tinha dito, e que contrariava a sua versão dos factos, disse, reafirmando, que ele, Dias Loureiro, "estava a dizer a verdade".
Como a palavra de um, equivale à palavra de outro, ficamos na mesma: como o Expresso titulou, "quem mente no caso BPN?"
Ora, quem tem interesse nisso. Neste caso, quem tem interesse em mentir? Ambos, um só, ou nenhum deles?
Dias Loureiro foi ao BdP, sozinho, no dia 19 de Abril, às 4 da tarde, lembra-se bem.
E foi lá, segundo contou agora, para dizer ao Regulador, que era preciso dar atenção ao BPN, por causa dos accionistas e que estava preocupado com o que lá vira, nos três meses de administração.
Disse e reafirmou agora que foi lá, apenas para pedir atenção especial do regulador, ao BPN.
E que diz Marta, sobre esta conversa? Que não, não foi nada assim. O que Dias Loureiro foi lá fazer, foi apenas inquirir sobre os motivos de o BdP andar "tão em cima do BPN". Ou seja, pedir batatinhas, sozinho, no dia 19 de Abril de 2001, às 4 da tarde, junto da administração do BdP.
Houve uma testemunha ocular do encontro [ afinal foi apenas protocolar e de apresentação, segundo se lê nos jornais de hoje, Domingo] , mas que nada sabe da conversa: Miguel Beleza.
Perante estes elementos de facto, quem estará mesmo a mentir?
Por mim, não é aquele que parece...
Não disse assim. Confrontado, com o que aquele tinha dito, e que contrariava a sua versão dos factos, disse, reafirmando, que ele, Dias Loureiro, "estava a dizer a verdade".
Como a palavra de um, equivale à palavra de outro, ficamos na mesma: como o Expresso titulou, "quem mente no caso BPN?"
Ora, quem tem interesse nisso. Neste caso, quem tem interesse em mentir? Ambos, um só, ou nenhum deles?
Dias Loureiro foi ao BdP, sozinho, no dia 19 de Abril, às 4 da tarde, lembra-se bem.
E foi lá, segundo contou agora, para dizer ao Regulador, que era preciso dar atenção ao BPN, por causa dos accionistas e que estava preocupado com o que lá vira, nos três meses de administração.
Disse e reafirmou agora que foi lá, apenas para pedir atenção especial do regulador, ao BPN.
E que diz Marta, sobre esta conversa? Que não, não foi nada assim. O que Dias Loureiro foi lá fazer, foi apenas inquirir sobre os motivos de o BdP andar "tão em cima do BPN". Ou seja, pedir batatinhas, sozinho, no dia 19 de Abril de 2001, às 4 da tarde, junto da administração do BdP.
Houve uma testemunha ocular do encontro [ afinal foi apenas protocolar e de apresentação, segundo se lê nos jornais de hoje, Domingo] , mas que nada sabe da conversa: Miguel Beleza.
Perante estes elementos de facto, quem estará mesmo a mentir?
Por mim, não é aquele que parece...
10 comentários:
Pois é... mas nem o VPV se lembrou disso.
Sugestão de roteiro turíscopo:
Investiga de que terra é o Dias. Depois tenta ver onde andam conterrâneos da criatura no aparelho de Estado. Assim mesmo, o nível dos cafres. Sei de alguns deveras interessantes.
Parece-te bizarro? Tão bizarro como o grupo de Macau. Isto, desde que a nação foi ao ar, repta cada vez mais ao nível da tribo. Tenta descobrir a "tribo do Dias". E fica atento a um pequeno postal que eu vou publicar acerca do BPN.
Abraço
"o nível dos cafres" leia-se "ao nível dos cafres".
Tu não me digas, Dragão, que a coisa chegou mesmo aí.
ao "menino de ouro"...
O Dias é de Aguiar da Beira e o pai tinha uma tasca e mercearia ( como o meu avô, aliás, o que muito me permite dizer, por ter apreciado a essência do povo rural e proto-industrial. Aliás, tenho imensas saudades desse povo genuíno e de bom coração e feitio. Nunca conheci melhor e conheço muito. Analfabeto, sabia jogar à bisca do nove e ao dominó como poucos virtuosos que vejo por aí. VBebia por malgas, o tinto verde que ganhavam nas partidas e partiam para outra, no dia seguinte, logo pelas matinas. As mulheres levavam-lhes a comida ao meio dia e ao fim da tarde, paravam com as bicicletas de 1968, -quando saiu o álbum branco dos Beatles-, e merendavam na tasca, aproveitando para charlar e jogar.
Eu, pequeno, via e ouvia e fiquei com uma nostalgia dessa essência humana que nunca me abandonou. Por isso é que nunca chegarei ao estatuto de um verdadeiro pedante.)
Dito isto, o Dias, era assim, acho eu. Tirou o curso em Coimbra e meteu-se na política porque a advocacia em escritório pequeno, em Coimbra, só mesmo para o Rodrigo Santiago e poucos mais.
Portanto, veio para o PSD do governo civil e da secretaria de Estado e chegou onde chegou: ao centro e ao núcleo duro da mais dura corrpução: a que nos tornou na mediocridade que somos.
E é por isso que vou glosar este tema, porque o Cavaco tem de levar no lombo por esta merda em que nos meteu.
Isso e pior, ó Zazie, minha flor. O kabaquistan é todo um programa, todo um génesis. É aí que radica a mina.
Quando escrevi este comentário, não tinha lido o anterior do José. Pelos vistos, concordamos.
Se para si "não é aquele que parece...", por mim parece-me não ser aquele...
Desde a invenção da qualificação da desonestidade "intelectual", desde que se pode reflectir a verdade dum modo "menos bom", desde que se aboliu a mentira e se passou a "faltar à verdade" pode ser que nenhum deles minta e que estejam ambos a falar "politicamente verdade".
E vai ver que tudo terminará com essa verdade oficial.
Vocês andam a habilitar-se a levar com uma busca domiciliária e respectivo processo, sumário de preferência, e apreensão a favor do Estado do objecto do crime (o computador).
A meterem-se com a malta, idónea e de boas famiglias, onde é que isto já se viu.
Esta blogosfera está cada vez pior!
Assinado: Augusto Silva
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