quarta-feira, novembro 26, 2008

O novel conselheiro

El-Rei D. Duarte, no séc. XV, notabilizou-se como autor de duas obras literário-filosófico-ensaísticas.
Uma, o Leal Conselheiro, mostra o sentimento de um príncipe no acto de governar. A outra, Livro da Ensinança da arte de bem cavalgar toda a sela, fala por si.

Ao ler este conselho , dei por mim, a pensar na arte de bem cavalgar toda a sela...do poder.

A figura de palafreneiro, torna-se irreprimível.

9 comentários:

Neo disse...

Valeu a pena esperar para ver um comunista pedir a redução nos aumentos de salários dos trabalhadores.

A Mim Me Parece disse...

Bom.
Palafreneiro é aquele que conduz a mula branca d Papa.
O nosso Papa parece-me que é o Sócrates.
Sendo assim, quem é a mula branca?

josé disse...

A Cooperativa, pois então!

Anónimo disse...

Cuidado!
Essa, como diz o povo, costuma dar dois coices no telhado...

portolaw disse...

infelizmente este país já não tem telhado para a mula deitar abaixo...

Santiago disse...

Desculpe desviar um pouco do tema, mas, já que falou de "palafreneiros", gostava de saber o que pensa desta pérola:

"O Ministério Público considerou provados 53 dos 600 crimes que tinha imputado a Bibi, e ainda não sabemos quantos destes crimes o colectivo de juízes vai considerar provados. Se depois das investigações o Ministério Público não tinha provas sólidas para provar 547 (!) porque os levou a julgamento? Esta chuva de crimes foi ainda maior, diria mesmo que foi torrencial, antes do despacho de de pronúncia, os arguidos conseguiram logo aí desmontar a acusação em relação a muitos crimes que lhe foram imputados.

Se o MP considerava ter provas sólidas apenas para parte dos crimes porque razão imputou ao arguido 600 crimes? Certamente não foi para aumentar a pena ou para ter o trabalho de os imputar, tudo leva a crer que estamos perante uma estratégia manhosa que visa complicar a vida à defesa, se alguém não consegue encontrar dados relativos à sua vida num qualquer dia há três ou quatro anos corre um sério risco de ser condenado, mesmo sem culpa.

Recordo-me da acusação a Herman José, caiu por terra porque o actor até estava no Brasil. Ainda apareceram umas amigas da suposta vítima que asseguravam que o amigo lhes tinha contado tudo e até se lembravam da data. Foi uma pena que o MP não tivesse sustentado a acusação com a nova data, quase aposto que nessa nova data Herman José estaria internado numa clínica a tratar-se de problemas cardíacos.

Entretanto, com esta chuva artificial de crimes que o MP sabia não conseguir provar de forma sólida o julgamento arrastou-se à custas das vítimas, dos arguidos e do erário público, foi esse o preço da manha"

Daqui: http://jumento.blogspot.com/

josé disse...

É do Jumento...

Não me apetece comentar, porque seria extremamente desagradável.

Mas ainda posso dizer o seguinte: o tipo,neste caso, não faz apenas figura de burro, mas de acabado imbecil.

Uma pessoa que escreve essa aleivosia é evidente que nada percebe do modo de funcionamento da Justiça. Mas zurra na mesma.

miguel disse...

Ora José,se ele percebe ou não nem é o ponto.
O mais desagradável nestes animais nem são os zurros,pois estes são soprados como habitualmente,para toda a manada como se vê pelo 24 Horas.
O mais desagradável nestes bichos é mesmo a bosta,como parece ser o caso presente.
Sempre que a confraria está em apuros o asno deixa uma bosta!

JC disse...

A propósito do conselho dado pelo leal conselheiro, a questão é que ele nunca foi, verdadeiramente, um comunista.
Apresentou-se como tal porque, na ocasião, era moda.
Quando viu que estava do lado errado, virou a casaca.
Por isso nada lhe custa insurgir-se, agora, contra o aumento dos salários.
Aliás, apostava que nem o salário mínimo nacional paga à sua empregada doméstica.

O Público activista e relapso