terça-feira, novembro 11, 2008

Justiça de Fafe.


Do JN

Cerca de três centenas de manifestantes, entre alunos e professores, obrigaram esta tarde a Ministra da Educação a abandonar a cidade de Fafe, sem cumprir o evento que tinha programado. Com palavras de ordem e ovos, os protestantes nem deixaram a ministra pôr o pé fora do carro.

Maria de Lurdes Rodrigues tinha programada a presença na entrega de diplomas a mais formandos do Centro de Novas Oportunidades da Escola Profissional de Fafe. À chegada ao Estúdio Fénix, local marcado para a sessão, Maria de Lurdes Rodrigues deparou-se com a manifestação.

Os alunos aproximaram-se rapidamente da viatura oficial, alguns atirando ovos, e a ministra nem chegou a sair do carro. Após uma curta conversa circunstancial com o presidente da Câmara Municipal o carro da governante arrancou a grande velocidade em direcção à auto-estrada.


Não consta que os manifestantes, fossem da FENPROF, comunistas ou marginais da oposição ao poder socratíssimo.

Um dia destes, é o próprio, em pessoa, quem vai recolher os louros dos ventos que anda a espalhar. Já demorou mais.

Talvez seja altura da ministra se dedicar, a tempo inteiro, à fiscalização das obras no apartamento que comprou recentemente na avenida de Roma. Até porque os juros que vai pagar pelo empréstimo bancário, não vão ficar aquém dos 5 mil euros por mês, em contas muito por baixo ( a informação, não desmentida, é do 24 Horas de 3.11.2008, pág. 13 que relata o facto de a idade avançada e os rendimentos do casal, não terem dificultado a concessão do crédito hipotecário, de quase 900 mil euros, pela CGD) . Rica ministra, esta da Educação.

Interessará esta informação, da vida privada da ministra da Educação, à opinião pública? Depende. No caso do 24 Horas, já sabemos que o fito dos assuntos noticiosos, é a trilogia - famosos, dinheiro e crime. No caso, temos seguramente os dois primeiros itens, como alibi. E a notícia não fica pelos dados apontados. Remete para a declaração de rendimentos no TC e o facto de o companheiro da ministra, ser professor auxiliar...no ISCTE.

1 comentário:

lusitânea disse...

O ISCTE deve funcionar cá como funcionava na URSS a academia das ciências...

STA: quatro anos para isto!