terça-feira, novembro 11, 2008

Constâncio remains constant

Vítor Constâncio está, neste momento, a ser ouvido e a ouvir, na Assembleia da República, coisas, factos, factos, alusões, motivos, razões, sobre o escândalo do BPN que implica a gestão danosíssima de milhões e milhões.
O semblante, o modo como bufa em desabafo, perante o que está neste momento a dizer Paulo Portas, é penoso.

Um indivíduo, com o passado de Vítor Constâncio, não devia passar por esta humilhação pública. É uma vergonha inominável.
Já devia ter saído há muito. Se não sair, prova-se uma coisa: o indivíduo não tem categoria alguma. E a dignidade, só a pessoal, porque a profissional, está ali a ser destruída, frase a frase, minuto a minuto.

5 comentários:

Anónimo disse...

Temo que ele faça parte de um jogo de xadrez socialista bem mais complicado do que a simples demissão. Portas partiu-o todo.

josé disse...

Estou a seguir na ARtv e a intervenção de Portas foi simplesmente notável, a meu ver.

Desfê-lo em cacos. Se fosse comigo, tinha pedido perdão e saía logo ali.

OSCAR ALHINHOS disse...

Caro José, permita-me que o trate assim:

Fala V. Exª do " Passado de Constâncio " ? Mas qual passado? Passado de quê?
De ter sido do PS?
De ter sido um economista, que nasceu de " cu virado para a lua ", quiçá pertencente a lobbies como sejam os aventias, bilderbergeres e Cª ( só assim se compreende que logo quando foi do BCP não se ter demitido nem ter sido corrido )?
Qualquer homem digno na situação dele já se teria demitido...
O grande problema é a perda das mordomias que isso representava...

Qual é, afinal, o CV de Constâncio? Já o comparou com o do seu homólogo norte-americano?
Já comparou tb os salários e as mordomias de cada um deles?

Por Amor de Deus!...

Isso, é como compararmos, para não irmos mais longe, o curriculum académico do nosso injinheiro com o do Louçã...

josé disse...

Constâncio tem o peso institucional do PS. É um socialista constante, da ala esquerda e que se cristalizou naquele grupo tido como intocável.

Por cá, é assim. Se fosse em Itália ou em França, era assado. Porque estaria cozido, para não dizer fodido que era o que precisava mesmo, neste caso.

Jonas disse...

Ele sair até saía, deixar os 17.000 Euros/mês é que se torna a parte mais difícil. Pois é.

Devia receber essa soma por ano e já era muito bem pago.

O Público activista e relapso