sábado, abril 13, 2013

A Esquerda tipo ISCTE

No Público de hoje ( comprei por causa do artigo de JPP que conto comentar) aparece esta entrevista a um sociólogo tipo ISCTE que acompanha com os habituais do sítio do costume da esquerda jacobina e que manda na Educação nacional há décadas, sem fim à vista.

Não admira que o discurso seja este aqui exposto que  ignora olimpicamente coisas básicas da vida em comum como sejam a de saber de onde vem o dinheiro para pagar o Estado Social. Para estes sociólogos o dinheiro fabrica-se nas casas da moeda e é tudo. Há sempre dinheiro desde que o poder queira e o mal são os bpn´s e mais aqueles que guardam o dinheiro em bancos . Se fossem eles a mandar, como efectivamente já mandaram durante uns pares de anos, depois de 11 de Março de 1975, o dinheiro aparecia sempre que um homem quisesse, como o Natal que não celebram. Bastaria tomarem conta dos bancos, receita que aliás repetem agora.
Por isso mesmo, com todas essas facilidades, esta gente e seus herdeiros ideológicos, como é o caso deste sociólogo, deram com os burros na água, em 1977, logo que descobriram que o dinheiro não aparece por geração espontânea nas impressoras de uma qualquer casa da moeda, como julgavam e alguns continuam a julgar.  E para espanto geral tiveram que pedir dinheiro emprestado ao famigerado FMI, capitalista entre sócios do mesmo clube e que lhes demonstrou a inépcia, sem resultado porque nada aprenderam.
O problema principal destes sociólogos tipo ISCTE é a opção ideológica pelo surrealismo social: ideias sempre grandiosas de igualdades forçadas, de equidades fabricadas e desprezo pelo senso comum. Um discurso totalmente fabricado de ideias feitas e importadas, mal traduzidas e sempre fora do real social, como costumam dizer. Esta gente vive numa lua de conceitos iluminada por um sol artifical,  alimentado a energia eólica da mesma matéria das  ideias que levam.



Quem lhes mostrou um pouco da realidade concreta que preferem ignorar quando confrontados com as "teses" livrescas em paralelo com as que leram aos mestres,  foi uma senhora que morreu no outro dia e que além de ideias  passadistas da era victoriana tinha a noção do real vivido por qualquer comunidade. Dizia muito simplesmente que "não existe dinheiro público".
Oral tal afirmação é a pior blasfémia proferida contra a religião jacobina e por isso é que estas ideias da sociologia exposta medram  nas madrassas tipo ISCTE. E sem contraditório visível e consistente porque a Esquerda ideologicamente marcada continua a mandar nos media, como o Público. Um jornal que perde dois milhões de euros por ano, que tem sido alimentado pela filantropia capitalista de um vaidoso, tem  sido o veículo  preferido destes cucos que nem ninho sabem fazer porque é essa a sua natureza.
 

Questuber! Mais um escândalo!