RR:
A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) apresentou esta terça-feira, no Ministério Público, uma queixa contra o bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto.
A ASJP considera que é tempo de responsabilizar quem insiste em fazer afirmações “graves, panfletárias e levianas”.
Em causa está a audição de Marinho Pinto, esta terça-feira, no Parlamento, durante a qual voltou a dizer que os tribunais arbitrais promovem a corrupção.
O bastonário afirmou ser frequente que as actas lavradas pelos juízes em tribunal sejam falsificadas, deixando de haver correspondência com o que efectivamente se passou entre as partes.
A Associação que representa os juízes classifica as declarações “indignas e inaceitáveis”, defendendo que o Ministério Público deve ouvir imediatamente o bastonário dos advogados, para que identifique e concretize as afirmações que fez.
Em comunicado, os juízes dizem também não conhecer qualquer caso como os que foram referidos por Marinho Pinto.
A ASJP considera que é tempo de responsabilizar quem insiste em fazer afirmações “graves, panfletárias e levianas”.
Em causa está a audição de Marinho Pinto, esta terça-feira, no Parlamento, durante a qual voltou a dizer que os tribunais arbitrais promovem a corrupção.
O bastonário afirmou ser frequente que as actas lavradas pelos juízes em tribunal sejam falsificadas, deixando de haver correspondência com o que efectivamente se passou entre as partes.
A Associação que representa os juízes classifica as declarações “indignas e inaceitáveis”, defendendo que o Ministério Público deve ouvir imediatamente o bastonário dos advogados, para que identifique e concretize as afirmações que fez.
Em comunicado, os juízes dizem também não conhecer qualquer caso como os que foram referidos por Marinho Pinto.
Marinho e Pinto excede-se muitas vezes em declarações como Bastonário. Na tv, sem essa toga vestida costuma dizer atoardas boquejonas que só o qualificam como é: um indivíduo traumatizado com algo indizível contra os magistrados. Um problema do foro psíquico, claramente. Mas na tv é apenas comentador, num estatuto especial que alcançou in illo tempore, porque sendo bastonário devia ser mais reservado, mormente em relação a processos pendentes e mesmo quando não está de toga.
Em lugares oficiais, assumindo as funções que representa, em nome de todos os advogados, julgando que está no mesmo palco da tv e sem se dar conta do significado do cargo que ocupa, dá largas à tendência boquejona e larga o mesmo tipo de atoardas como o fez agora na Assembleia da República. Se dissesse o mesmo do presidente da República ou dos deputados seria trucidade vivo pelos opinativos do costume, mormente uma alma gémea, como é o compadre do banqueiro.
Assim, sabendo que conta com uma opinião pública já devidamente doutrinada contra o poder judicial, em grande parte com a sua activa colaboração, sente-se estimulado em subir o tom dos ataques não medindo as consequências.
Em tempos, numa cerimónia de abertura do ano judicial, insultou vil e soezmente um juiz em exercício de funções, num ataque ad personam que os tribunais entenderam desvalorizar e diminuir, diminuindo-se a si mesmos com tal atitude.
Assim, com um alarmante sentido de impunidade, voltou a insultar os juízes in totum, ofendendo-os colectivamente.
Pode ser que o cântaro de tantas vezes ir à fonte deixe lá a asa...
ADITAMENTO:
Afinal a "queixa-crime" contra o Bastonário anunciada pela R.R. não o é, porque é apenas "contra desconhecidos" e tem um teor diverso daquele que é dado na notícia.
Ao ler a notícia fui induzido em erro por mais esta incursão nas veredas do jornalismo tipo para quem é bacalhau basta.
ADITAMENTO:
Afinal a "queixa-crime" contra o Bastonário anunciada pela R.R. não o é, porque é apenas "contra desconhecidos" e tem um teor diverso daquele que é dado na notícia.
Ao ler a notícia fui induzido em erro por mais esta incursão nas veredas do jornalismo tipo para quem é bacalhau basta.