sábado, abril 20, 2013

Crónicas da inteligência corrente

Em Portugal os croniqueiros de jornal aparecem ultimamente como saltões em verão quente. São uma praga que tenderá a desaparecer com um qualquer inverno de descontentamento.

No Diário de Notícias de hoje, um cronista que ainda vale a pena ler comenta esses croniqueiros crónicos sempre de olho no umbigo. Assim:


A explicação para o fenómeno pode encontrar-se duas páginas a seguir, no mesmo jornal, com este apontamento de um outro cronista que vale a pena ler. Esta que tenta explicar a estupidez através de conceitos. Assim, com um cronista que escreve algo que nos causa uma perda ( de tempo, por exemplo), mas lhe traz um ganho a ele ( porque ganha dinheiro com isso), estamos a lidar com um bandido. Se for um escrito que lhe causa uma perda a e ele ( porque o despromove intelectualmente, por exemplo) e um ganho a nós ( que aprendemos a não o ler mais) temos um imbecil. E se todos saírem beneficiados teremos então o cronista inteligente.



Sobre o primor destes conceitos de bolso poderemos ler na última página do mesmo jornal a crónica de Ferreira Fernandes. Adivinhe-se de que tipo será, vindo de alguém que até nem gasta muito disso...


Questuber! Mais um escândalo!