A TVi 24 e a SICN, para explicarem a crise política convidaram a dupla do BE, Semedo e Catarina. Esta, na SICN esteve a argumentar com um PSD, José Luís Armaut.
O nível de discussão situa-se no plano político habitual: um a falar de bugalhos e outra a responder com os alhos. Com o molho da agressividade desta, em rajada .
Não entendo como é que estas pivots ( a da SICN é ínsípida) escolhem esta gente para comentar. E não entendo o que o BE tem a dizer aos portugueses com o grau de representatividade que tem. Ou será que os pivots apenas querem aumentar essa representatividade entregando-se ao habitual jornalismo de causas?
Entretanto, para compor um ramalhete mediático, a SICN, através da inefável Lourenço ( daí a razão da outra insípida estar a pivotar) organizou um "debate" ao ar livre, as arcadas do Terreiro do Paço. É destas coisas que esta gente gosta. Dantes faziam vender jornais, hoje nem tanto.
O cretino Ricardo Costa está lá a dizer coisas. Já nem interessa mais ouvir seja o que for.Passo.
Afinal voltei lá outra vez: estão a acompanhar o tal Costa, a Clara Ferreira Alves, cuja opinião de VPV sobre a dita aqui reproduzo mentalmente e também o que chamou palhaço ao presidente da República e acaba de se lhe referir como "o Cavaco".
Estamos servidos de tv.
Só mais uma pequena reflexão: a SIC é de Balsemão, tal como o Expresso. Não sei se dão lucro e contribuem para aumentar a riqueza do patrão, mas parece que sim. Com programas deste tipo que entram directamente na categoria entretenimento, uma vez que não contêm virtualidade para mais, o que procura essa estação de tv? Informar? Esclarecer o espectador?
Não me parece nada disso porque se o fosse teriam convidado outras pessoas. Logo, a conclusão é simples: não se levam a sério a não ser em amealhar os cobres suficientes para manterem os lugares.
Bem, espreitanto outra vez verifica-se uma segunda leva de convidados: João Salgueiro, Octávio Teixeira e...Proença de Carvalho ( aparece sempre em altura de crise, de há décadas para cá, porque é uma espécie de palafreneiro do poder que fica e do que virá).
Salgueiro arrisca pensar alto sobre " que modelo queremos?" . Octávio repete a cassete que agora é em mp3, portanto com menos definição. Proença avança com as armas previsíveis, no caso postar-se ao lado dos que virão a seguir...