Segundo as mensagens divulgadas pelo jornal, Rajoy manteve contactos permanentes com Bárcenas durante pelo menos dois anos - entre maio de 2011 e março de 2013 - apelando ao silêncio do ex-tesoureiro.
Em 2012, quando o escândalo de corrupção dominou a imprensa, o primeiro-ministro espanhol tentou logo acalmar Luís Bárcenas. "Luis, nada é fácil, mas fazemos o que podemos. Ânimo", pode ler-se numa SMS enviada por Rajoy.
E já este ano, quando o "El Mundo" revelou as contas na Suíça do ex-tesoureiro do PP, Rajoy pediu para Bárcenas ser "forte" e "compreensivo."
Felizmente que por cá não há disto. Nem "parcelas" de contas caladas que sustentam rendimentos suficientes para quem sai de uma actividade rentável se sacrificar num ministério quase "pro bono", por ter filhos para sustentar...
O que temos, em barda, é falta de vergonha. Muita mesmo.