sexta-feira, julho 12, 2013

O processo a José Sócrates

Sol Sapo:

Nuno Crato despachou, esta semana, favoravelmente um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), para que os serviços do Ministério da Educação e Ciência (MEC) coadjuvem o Ministério Público na instrução do inquérito aberto na sequência da queixa que pede a nulidade da licenciatura em Engenharia Civil de José Sócrates.

O inquérito que está agora em instrução foi aberto na sequência de uma participação enviada em Abril ao Ministério Público junto do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, pelo ex-vice-reitor da Universidade Independente (UnI), Rui Verde.

Na participação – feita pouco depois de Nuno Crato ter pedido àquele mesmo Tribunal que analisasse a nulidade da licenciatura de Miguel Relvas –, Rui Verde pedia a abertura de uma «acção pública para declaração da nulidade da licenciatura em Engenharia Civil de José Sócrates».

Para fundamentar o pedido, Rui Verde invocava nessa participação o relatório da Inspecção-Geral de Educação e Ciência (IGEC) sobre a licenciatura de Miguel Relvas na Universidade Lusófona, concluindo que na análise desse documento «rapidamente se vê que a factualidade descrita é demasiado similar com a ocorrida com José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa na Universidade Independente».


Aconselha-se vivamente o MºPº a indicar como testemunha, em caso de acção de anulação, o blogger António Balbino Caldeira que escreveu um livro sobre o assunto e foi a primeira pessoa que em Portugal teve a coragem de publicar notas escritas sobre o assunto da licenciatura em moldes que lhe valeram um processo crime do visado. Tal facto não desmerece o trabalho produzido e publicado porque há certos factos que não resultam directamente do inquérito do MEC e foram abordados naquele trabalho individual.  O MºPº não pode ignorar tal facto, mesmo em sede de tribunal Administrativo.

8 comentários:

Carlos disse...

Boa!

Este deve ser o rumo. Custe que custar e a quem.

Floribundus disse...

tenho as minhas dúvidas que haja coragem da parte do MP para conduzir o processo como seria desejável.

o Prof Balbino pode dar óptima ajuda

Zephyrus disse...

Por Soares é o defensor dos pobres. Mas e em França?

http://www.alertadigital.com/2013/07/10/en-francia-los-musulmanes-votan-a-la-izquierda-mientras-que-los-obreros-prefieren-a-la-extrema-derecha/

Um partido de Direita, conservador, poderia vingar em Portugal? Creio que sim, mas apenas em certas zonas do país. No interior Norte e Centro. E em alguns pontos so Sul.

E o que iria defender esse partido? A liberdade económica, a propriedade individual, a família e a total independência da Nação.

Floribundus disse...

a meu ver os comentários feitos nos são iguais a muitos textos

a maioria inspirara-se em 3 preconceitos:
ignorância
estupidez
má fé

evidenciam incapacidade de raciocínio e muitos são casos de psiquiatria no dizer dum médico que li na net

aqui os textos têm muitíssima qualidade intelectual, moral, cívica

muja disse...

Os comentários do Sol, Floribundus?

Ehehe, isso nem vale a pena. Nem os do Sol nem os de outro jornal qualquer.

Tenho para mim que há gente incumbida de despejar lá aquela imbecilidade toda, de tão escabrosa que é.

Sei que as candidaturas americanas recrutam muitos estudantes universitários para esse e outros trabalhinhos...

Portas e Travessas.sa disse...

Arranjei outra, ja cheira mal - essa do verde caíu de madura

Unknown disse...

Todos nós sabemos que estas licenciaturas são oque são.Ponto.
Agora como diz José,cursilhos; o Sr Primeiro ministro tambem tirou o cursilho, como diz José, na Lusiada.Essa sei eu que os escritórios de advogados não querem nem um vindo de lá.Cursilhos como diz José.
P.S Atenção que eu não estou a dizer que o coelho não completou o tempo exigido para fazer o curso, eu estou a falar de categoria apenas dessas "universidades". E porque vão as pessoas para lá? todos sabemos não é?
Cumprimentos
Carlos

josé disse...

O que muitos sabem e poucos dizem é que algumas universidades privadas "ofereciam" cursos a personalidades que pagassem.

O Público activista e relapso