segunda-feira, julho 29, 2013

Marcello Caetano e o Ultramar

Marcello Caetano quando tomou o poder do Governo, em 1968, sobre o Ultramar pensava exactamente o que Salazar dizia nos discursos. E justificava tal entendimento em diversas alocuções e escritos que compilou num opúsculo editado em separata de alguma publicação oficial, em 1971, intitulado Razões da presença de Portugal no Ultramar.
Nele se elencam algumas ideias dispersas que mostram como o Ultramar não tinha outra solução para Marcello Caetano do que a continuação do esforço de guerra que começou a cansar a partir dos anos 70 e que originou o 25 de Abril de 1974.


Em  1973 a livraria Moraes editou um volume de conversas de Alçada Baptista com Marcello Caetano. O autor, falecido há uns anos, contava na Introdução como se desenrolaram essas conversas e dava o seu testemunho sobre um percurso pessoal que alguns intelectuais da altura fizeram, no sentido de tomarem consciência política.

Aliás, citava logo Montalembert: " Vous avez beau de ne pas vous occuper de la politique, Elle s´occupera quan même de vous..."
 Nessas conversas foram tratados diversos temas como a liberdade, a democracia, a censura, etc e que merecem uma atenção particular futura.

A parte que publico tem a ver com a noção de Marcello Caetano da guerra no Ultramar. Não era diferente da de Salazar,


 

6 comentários:

lusitânea disse...

O Soares e o Almeida Santos mais o Cunhal resolveram logo tudo.Sim porque os MFA´s do CR foram só paus mandados que não quiseram perder a crista da onda da "revolução" saída dum golpe de estado...

lusitânea disse...

O Soares e o Almeida Santos mais o Cunhal resolveram logo tudo.Sim porque os MFA´s do CR foram só paus mandados que não quiseram perder a crista da onda da "revolução" saída dum golpe de estado...

Portas e Travessas.sa disse...

Está equivocado...foi um derrube do governo pela ala direita das tropas, nomedamente, Spinola, Silvério Marques, Costa Gomes e mais os representados da Junta de Salvação Nacional e deu o que se deu - por alguma razão ele entregou o poder ao golpista, ao monóculo - irrascível, e rei da guerra - o Silvério Marques foi meu Director e todas as semanas recebia na Direção Militar,sei bem a qualidade do rancor que tinham ao prof. Marcelo

Arrumando os "velhos" ,os Capitães e Majores tomaram conta da situação

Sobrou para a população.

Nunca tivemos um "Mandela"

josé disse...

Nem tivemos um Adolfo Suarez nem um Juan Carlos. Nem sequer um Santiago Carrilho.

Tivemos um Soares, um Cunhal e um MFA entregue ao cripto-comunismo esquerdista.

Cada um tem aquilo que merece

Mentat disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lusitânea disse...

Cada um tem o que merece.Nem mais.A malta julgava que lutava por nada.Que era um fardo.Mas ficaram sem um mercado próprio, matérias primas baratas e acima de tudo lugares.Que reproduziram cá dentro com os resultados à vista.E passados uns aninhos a saudade levou-os a importar e nacionalizar os pobres que provocaram.Agora sim um império só do "bem" porque pago com subsídios da segurança social com base em empréstimos.De libertadores a salvadores do planeta foi um saltinho.Se julgam que a coisa vai acabar bem desenganem-se.Ainda não se livraram das grandes despesas, agora em bairro social multicultural.Isso de cortarem nos "direitos adquiridos" vai dar para tapar a cova dum dente cariado...e reparem isso não foi feito por nenhum MFA...

O Público activista e relapso