domingo, dezembro 07, 2014

Jerónimo comunista acredita que "dinheiro há sempre"...

 Expresso:

O líder do PCP criticou Passos Coelho por dizer que "não há onde ir buscar dinheiro" porque "há dinheiro" mas está a ser "criminosamente sonegado", apontando que é preciso coragem para o "ir buscar onde o há".

Em 1974 havia dinheiro em Portugal. Cunhal e a esquerda socialista, com Mário Soares,  não quiseram o dinheiro capitalista que os empresários de então, os "donos de Portugal",  queriam investir, cerca de 120 milhões de contos, 20 mil milhões de euros a preço de hoje que "os Mellos", os "Champallimauds" e os "Espírito Santo" queriam investir se lhes dessem oportunidade política e não os escorraçassem como acabou por acontecer.

Não quiseram porque entendiam que a economia nas mãos do Estado e não na dos capitalistas iria reproduzir dinheiro como pó em casa fechada, por geração espontânea de correntes de ar.

Em dois anos estávamos na bancarrota. Que aprenderam com isso? Nada. Que esqueceram com isso? Nada de nada.

O problema do comunismo é contarem patranhas que algumas  pessoas gostam de ouvir


16 comentários:

zazie disse...

Eles dizem sempre isto.

Este é mesmo o chavão que qualquer palerma de esquerda repete.

foca disse...

Há uma coisa que o PS já entendeu há muito tempo.
O PCP só sobrevive se existir miséria. Os clientes surgem de entre os revoltados, seja lá com o que for.
Nos tempos de vacas gordas o PC fica reduzido aos fanáticos.
Com felicidade deles, ciclicamente voltamos a tempos de austeridade e voltam a criar mais fanáticos, um pouco como o Hamas (que alias apreciam).
Não é à toa que jamais apanharão a CGTP a assinar um acordo, mesmo que do outro lado lhes façam todas as vontades.
O que importa é a "luta", os resultados são irrelevantes, os compromissos impossíveis.

Floribundus disse...

vão nacionalizar os bens dos novos donos (chineses, árabes, angolanos)

falam por falar

a desgraça futura está na cabeça dos costa, galambas, guterres, tudo homens de ferro

a desgraça futura vai ser muito concorrida ou com corrida

hoje foi anunciado o regabofe pela juventude presente

muja disse...

Não é só o PCP. São todos.

Todos provêm da mesma matriz ideológica aliás, todos foram dementes quando a demência dava para todos.

O PCP é a muleta que controla a oposição, garantindo que esta é inócua. Como recompensa recebe parte do tachos.

O PCP interessa tanto ao PS como ao PSD. O PCP sobriverá enquanto sobreviver o regime.

Unknown disse...


Lá está, o José, a descarregar nos comunistas quando, efectivamente, quem ameaça dissolver a nação é a política seguida há 38 anos pelas forças do arco da corrupção, digo, da governação, nas quais, presumo, o José ajudou a, sucessivamente, reconduzir...

O José e o coro...

Diga lá que não...

Uma coisa confesso: Goste de o ler.

João Pedro

Maria disse...

Eles, o P.C.P., o P.S. e todos os grupelhos esquerdistas que os acompanham deste a clandestinidade e desde a primeira hora após o 25/4, mais que não seja porque os primeiros dependem dos últimos para sobreviver em 'democracia' (toda a estrema esquerda, paus-mandados do comunismo e socialismo, que nela primeiramente avança para a impor, fá-lo à custa do terror que vai instalando nas sociedades até então pacíficas e crentes, das bombas à porta de que não se vergue à esquerda e pelo contrário se assuma intransigentemente de direita, das chantagens e ameaças de morte a quem não os apoie, dos assaltos a residências particulares para (secretamente e através de receptadores estratègicamente posicionados no país e fora dele, ir enriquecer os partidos que a pretexto da introdução do novo regime de 'liberdade e de democracia' por eles imposto aos povos, se sentem com a legitimidade pseudo-adquirida para poderem praticar toda a espécie de selvajaria e crimes), dos assassinatos sempre que alguém da direita faça demasiada sombra a outro alguém do sistema instalado, dos roubos a lojas e a traseuntes por esticão, dos saques a bancos e ao erário público, etc.) é claro que um dos primeiros golpes maquiavélicos contra o progresso económico do País, golpe este aplicado tal e qual em todas as democracias passadas e aquelas que mais dia menos dia o venham a ser, era a nacionalização da Banca e Seguros.

Melos, Champalimauds, Espírito Santos - e empresários ligados à indústria e ao Comércio e igualmente importantes para o desenvolvimento do País - tinham que ir ao ar, pois naturalmente que sim. Se o não tivessem ido como é que a esquerda, da pseudo-moderada à extrema, uma vez em controlo total da Banca, Seguros e das grandes empresas que tanto deram ao País, tinha tido a oportunidade de se apossar dos muitos milhões nelas depositados ou investidos?

Com os grandes banqueiros a permanecerem no País e à frente dos seus lucrativos Bancos e os grandes empresários a continuarem a administrar as suas prósperas empresas, como é que o Soares e o bando de ladrões e corruptos seus colaboradores íntimos e indispensáveis, tinham chegado onde chegaram no saque monumental praticado nos principais Bancos e o assalto criminoso às toneladas de ouro e divisas do Portugal e aos restantes tesouros do País, assim como na sua total destruição económica e social a ser operadas ininterruptamente desde há quatro décadas até hoje? Era completamente impossível. Esse era um dos fitos prioritários, daí os múltiplos crimes de lesa-pátria perpetrados. Sendo sem dúvida dos mais graves e que mais penalizaram a sociedade: as nacionalizações, a expulsão dos prestigiados banqueiros citados e o saneamento dos patrões e de inúmeros funcionários qualificados de produtivas mega-empresas reconhecidas internacionalmente.

Obs.: Não posso estar mais d'acordo com os incisivos comentários de Muja sobre este tema.

Maria disse...

Quanto ao que FOCA escreveu "O PCP só sobrevive se existir miséria", subscrevo totalmente. Mais um grande comentário, como sempre aliás.

BELIAL disse...

É um "baladeiro" sem cantoria.

foca disse...

João Pedro
Mas porque é que retira o PCP dos arcos da governação/corrupção?
Eles governam em muitas autarquias, são corrompidos como os outros e mesmo o mito de governarem melhor foi durante muito tempo conseguido à custa de dividas que não pretendiam pagar, para fazer rotundas, piscinas, lares de idosos e tudo o mais.
Mas mais do que isso, foram eles que nos anos 70 destruíram quase tudo o que era industria e agricultura. Não deve existir na história uma revolução tão profunda no primeiro e segundo sectores económicos, neste caso com absoluta aniquilação. Ficamos nos serviços e mal.
.
Agora do restante arco da governação temos tido muito do mesmo.
Se costuma ler o José deve perceber que os comunistas não são o alvo prioritário, pois apesar de tudo esses dizem ao que vêm (transformar Portugal numa Coreia do Norte ou Cuba)!

Floribundus disse...

Le Monde
Au ralentissement des exportations s’est ajouté un coup de frein surprise sur les importations. Elles ont chuté de 6,7 % sur un an, tandis que les économistes des grandes banques les voyaient gagner un modeste 3,8 %, selon un sondage réalisé en amont par l’agence Bloomberg. Ce chiffre reflète la baisse du prix du pétrole, qui elle-même n’est pas sans lien avec la faiblesse de la demande chinoise. La Chine a acheté pour 16,4 milliards de dollars de brut en novembre (13,3 milliards d’euros), contre 18,4 milliards un an plus tôt.
Nombre d’observateurs s’attendent désormais à voir la Chine louper - fait rare - son objectif de croissance pour l’année 2014 fixé à 7,5 %, mais de très peu. Les principaux décideurs au sein du Parti communiste se réunissent mardi pour la Conférence centrale de travail sur l’économie.

En savoir plus sur http://www.lemonde.fr/economie/article/2014/12/08/chine-un-excedent-commercial-historique-en-trompe-l-il_4536309_3234.html#sq3OV6bZkEu6bwuZ.99

Maria disse...

Erratas, erratas, erratas:)

- "... toda a extrema esquerda..."

- "... de quem não se verga..."

- irem enriquecer os partidos..."

- "... auto-adquiridos... (e não 'pseudo')

- "... selvajarias... (plural)"

- "... residências particulares... (a preposição antecede o início do texto incluso no parêntesis)

- "... erário público (ponto final). É claro que..."

- "... golpes maquiavélicos da esquerda contra o progresso económico..."

- "... do Banco de Portugal..."

- "... a serem operadas..."

- "... um dos seus fitos..."

Unknown disse...

Meu caro Foca

Retiro-os, porque nunca lá estiveram (nos governos constitucionais); é a continuação da política de direita, com novos Salazares, que impelem Portugal para o fundo do poço. O que José, talentosamente faz, é caricaturar, falsificar, difamar, subverter as posições dos comunistas. Eles, sim, querem uma terra sem amos, sem exploradores, sem opressores, uma terra em que valha a pena viver, que inclui homens como o José e o seu séquito se forem homens de boa vontade. que queiram partilhar as misérias e grandezas que ainda se colam à nossa pele, de humanos, que queremos superar. Temos história e memória. Temos heróis e mártires, figuras de grande plano e gente anónima ed generosa. que traduzem o melhor de Portugal. E que são reveladores da superioridade moral dos comunistas, chamem-se Ary ou Saramago, o único Nobel português da literatura, chamem-se Militão Ribeiro ou Catarina Eufémia, chamem-se Lopes Graça ou Zé Gomes Ferreira, chamem-se Carlos Paredes ou Óscar Lopes...Somos, como disse Neruda, indestrutíveis.
Há por aí no coro do José alguma coisa parecida com a poesia ou apenas ódio aos valores de Abril ?
Continuarei a ler, interessadamente, o José, como um dos think thank do pensamento de uma certa direita intelectual.

João Pedro

Unknown disse...

Converseta de comuna com lavagem cerebral entranhada, por acaso já esquecemos o camarada Vasco?

josé disse...

Unknown:

Os comunistas nunca conseguiram fazer o que prometem com grandes tiradas intelectuais e saídas dos manuais por uma razão muito simples e prosaica:

È tudo falso o que prometem porque irrealizável.

Não há uma única experiência comunista que tenha dado certo, no mundo.

Pelo contrário, as experiências comunistas conduzem sempre a maiores servidões e esclavagismo do que aquele que asseguram erradicar.

Para entender este paradoxo é que escrevo por aqui, além do mais.

josé disse...

Os únicos que podem defender o comunismo como doutrina e prática a experimentar são os que fazem parte da nomeklatura.

Esses podem dizer o melhor do comunismo porque vivem como reis e sem o mau aspecto destes.

O comunismo foi sempre uma aristocracia de classe, da vanguarda revolucionária.

Não há nenhum dirigente comunista, nem sequer Álvaro Cunhal que não tenha tido esses tiques de tirano.

Daí que não consiga entender o fascínio pelo comunismo.

josé disse...

"caricaturar, falsificar, difamar, subverter as posições dos comunistas"

"Falsificar e difamar" não me parece nada que tenha uma pontinha de razão sequer.

O que escrevo até fica muito aquém do que devia ser escrito para denegrir uma doutrina que representa a desgraça da humanidade.

Os húngaros perceberam-no, assim como os alemães cujo partido comunista não tem qualquer representatividade. Os polacos proibiram-no como aqui se proíbe o "fascismo".

Lendo a entrevista de Cunhal a Oriana Fallacci percebe-se quão perto estivemos da tragédia.