terça-feira, abril 21, 2015

O 28 de Setembro de 1974 no entendimento preclaro de Ferro Rodrigues


O jornal cripto-comunista Sempre Fixe que se publicava, em segunda série,  desde 1973 e entrou pelo prec dentro como carro de assalto da extrema-esquerda, conduzido por A. Ruella Ramos, do Diário de Lisboa, em 5 de Outubro de 1974 dava a voz ao preclaro Ferro Rodrigues ( que anos mais tarde teve aquela chatice da Casa Pia, mas já se reciclou no parlamento a liderar a bancada do PS) para explicar o que foi o 28 de Setembro de 1974.

Tudo obra da burguesia colonialista...

Estes indivíduos são para levar a sério ou  isto é um pátio das cantigas?


14 comentários:

Zé Luís disse...

Recordar é viver, era também um programa daqueles tempos, penso eu de que...

José, isto se não mata, mói pra cacete, né?...

josé disse...

É só para lembrar que este tipo era uma besta quadrada. E continua a ser.

lusitânea disse...

Mais um caso que demonstra que o crime compensa.Entretanto a burguesia colonialista acompanhada de operários e camponeses colonialistas vieram todos de mãos a abanar, sem racismo nenhum e hoje são chamados a pagar outra vez na salvação dos africanos desiludidos...que agora será de vez com a feitura da raça mista!

Floribundus disse...

os més correram com o itinerante boxexas
'tou-me cagando'

'uns eram mais anticolonialistas do que outros'

Carlos Conde disse...

Aqui está uma inacreditável informação sobre o perfil de Ferro Rodrigues

http://revoltadaspalavras.blogspot.pt/2009/04/25-de-abril-contas-com-historia.html

Zephyrus disse...

O PS já promete subsídios para trabalhadores e obra pública. É o «Estado Empreendedor». Dizem que estas medidas pagam-se a si própria. Parece que o tal plano foi elaborado por economistas, um deles doutorado em Harvard.

Não sou economista, muito menos doutorado em tal ramo do conhecimento. Mas conheço um pouco da sabedoria dos Antigos, e também da sabedoria do povo.

O meu avô materno gostava de apontar provérbios e repetia-os com frequência. Dizia sempre que «contas adiantadas saem sempre furadas». Tinha umas latas onde ao longo do ano colocava poupanças para as despesas que previa para o ano seguinte. Era naquela época totalmente avesso a contas de fiados e a créditos bancários.

Creio que o meu avô materno, bem como a sua irmã e a minha bisavó representavam aquilo que pensavam boa parte dos portugueses de um mundo rural que quase desapareceu. Num país agrícola e pobre, deixaram às gerações que se seguiram boas casas, algum dinheiro no banco, ouro e algumas terras, depois de uma vida frugal, mas não necessariamente infeliz. Tal herança ajudou muito à constituição da actual classe média. Mas entretanto, muitos desbarataram-na e ainda se endividaram, contra aquilo que lhes fora ensinado pelos seus antepassados. Ele foram as viagens ao estrangeiro, os carros novos, o apartamento no praia, os fins-de-semana no spa.

Contudo, que valerá esta sabedoria perante doutorados de Harvard?

majoMo disse...

@ Carlos Conde, grato pelo ilustrativo e elucidativo 'link' indicado que diz muito sobre este membro cimeiro de um orgão legislativo, de que é o primeiro a "cagar-se para o segredo de justiça" que a Lei determina - e de que ele é primeiro representante... A Lei para esta gente é sempre para os outros...

Este tipo de episódios sórdidos desta gentalha levam a compreender melhor o desabafo conhecedor do Prof. Bissaya Barreto quando teve conhecimento do 25 de Abril:

"Rebentou o cano de esgoto...".

José disse...

Carlos Conde:

estive a ler o postal de José António Barreiros, já de 2009. E depois de referir Ferro Rodrigues diz que esteve em Macau Revi-o mais tarde em Macau, "gordo, rico, advogado de sucesso, mas sempre à esquerda, claro, trocista, conspirador, acusador das heterodoxias alheias, indicador!"

Ferro Rodrigues não foi advogado, acho.

Não haverá confusão com outro personagem repelente, de apelido Costa?

José disse...

Como disse recentemente Umberto Eco, a internet é o reino disto, ou seja, dos equívocos que podem origniar ideias erradas e maldosas sobre os outros.

Portanto, até se dilucidar o assunto, não lhe pego, apesar de ter vontade de tal.

Carlos Conde disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
majoMo disse...

> "Não haverá confusão com outro personagem repelente, de apelido Costa?"

Relido o artigo do 'link', parece-me que o José tem razão na dedução.

Carlos Conde disse...

Sim, depois de reler, a referência ao processo comum com Ferro Rodrigues não permite deduzir ser este o delator.

Costa enquadra-se perfeitamente na descrição e tem com JAB velhas contas a acertar.

Aqui pode ler-se:

http://www.tretas.org/Entrevista%20de%20Dr.%20Jos%C3%A9%20Ant%C3%B3nio%20Barreiros%20a%20%22O%20Independente%22

Apache disse...

“Ferro Rodrigues não foi advogado, acho.”

Ferro Rodrigues tem uma licenciatura em Economia, pelo ISEG (à época acho que tinha outro nome). Depois do 25 de Abril, foi funcionário público, no GEBEI, até arranjar o tacho no ISCTE (com muitos outros "cromos" da mesma caderneta) onde julgo que ainda lecciona.

Maria disse...

Este Ferro Rodrigues, criatura inominável, se tivesse uma gota de vergonha na carantonha já tinha há muito desaparecido do mapa. Mas claro que este género de gentaça, auto-convencidos democratas da mais pura água, desconhece o que aquele sentimento nobre realmente significa.

Ele e mais uns tantos camaradas da mesma igualha, implicadíssimos no mesmo processo degradante porque na altura apontados a dedo pelos jovens da Casa Pia, não fora o facto de estarmos a viver em "democracia e liberdade" (deles, é claro) e já estariam todos presos desde há várias décadas. Democracia e liberdade que os próprios introduziram diabólica e propositadamente no País para delas tirarem proveito próprio ao permitirem o livre trânsito às mais perigosas e violentas redes criminosas, designadamente, dentre outras, as do rapto de mulheres e crianças, as do tráfico de orgãos humanos e a da pedofilia.

Redes, nas quais, segundo algumas investigações rigorosas e independentes, os nossos mais insuspeitos 'políticos' - tanto alguns dos ainda em actividade como muitos ex-governantes - estiveram e estão nelas implicados até à raíz dos cabelos.

A filha deste sem vergonha, Rita, que nenhuma culpa lhe cabe por ter o pai que o destino lhe reservou (como profetizavam os antigos "os filhos pagam sempre pelos erros dos pais"), pelo simples facto de fisionòmicamente ser parecida com ele - além de pouco ou nenhum mérito possuir como apresentadora(?) de programas televisivos - torna-se-me insuportável não só ver a sua cara e expressões faciais mas também ouvir a sua voz. O facto é que mal a imagem da rapariga me aparece no écran acto contínuo vejo-a transmutar-se na focinheira repugnante do pai. Pai este que escandalosa e inacreditàvelmente foi elevado à categoria de vice-presidente(!!!) do não menos inominável PS... but then which else? E não será por acaso, é bom nunca esquecer, que o agora presidente do partido, A. Costa, foi quem, além de outros espécimes bem conhecidos e melhor posicionados, seus pares na mesma agremiação (ou seita, mascarada de partido) maçónica, recebeu eufòricamente aos beijos e abraços em plena A.da R. o também pedófilo declarado Paulo Pedroso, este igualmente apontado a dedo e sem margem para qualquer dúvida pelos infelizes jovens da Casa Pia. Instituição esta criada para a protecção de crianças e jovens desfavorecidos e orfãos, que desgraçadamente se encontrava sob a sua alçada. Terá sido certamente pelas suas qualidades excepcionais nesta área específica, área não por acaso tão acarinhada e protegida pelos membros activos de todas as maçonarias mundiais, a portuguesa òbviamente incluída, que esta personagem abjecta, Ferro Rodrigues, foi a escolhida para desempenhar um cargo político (aparentemente) tão responsabilisante perante a sociedade, cargo sob cuja jurisdição impendia institucionalmente a Casa Pia que não estranhamente (mas intencionalmente) o próprio tutelava!!

De modo que, mesmo sem o querer, sempre que me deparo com a rapariga Rita num qualquer programa da TV sou forçada a mudar imediatamente de canal. Estar a visionar um ser infra-humano por interposta filha é simplesmente superior às minhas forças.

O Público activista e relapso