...mas o PS jacobino e maçónico é quem mais ordena e recolhe votos. Em França o PS deixou de existir. Por cá é o partido da maioria representada nas propostas económicas, sociais e culturais, partilhando estas últimas com o Bloco de Esquerda.
Para onde vamos, Portugal?
Este artigo de Pedro Duare, do PSD no Público de hoje é o exemplo da fraude que consiste em considerar o PSD um partido de direita, o que evidentemente só aproveita à Esquerda, particularmente ao PS.
As propostas aqui exaradas são confrangedoras e atiram o PSD para um limbo ideológico que alimenta o equívoco. O PSD não é um partido de direita mas sim social-democrata, tal como o PS. A distinção entre ambos não se faz no plano das opções económicas, seja nos princípios, seja na prática corrente.
Mesmo assim o PS consegue passar a ideia geral de que é um partido de Esquerda que defende os trabalhadores contra o partido de direita- que é o PSD- que defende os ricos e os privilegiados...
Este simplismo de análise provoca consequências eleitorais devastadoras e nas últimas eleições quem tem pago a fava é o PSD. E vai continuar...porque não há ninguém no PSD capaz de evidenciar tal fraude e explicar a diferença entre o PSD e o PS, que sendo aparentemente idênticos no essencial, diferem apenas na imagem e no acessório da propaganda para eleitor ver.
Nesta luta desigual ganha sempre a aldrabice e sabemos bem quem são os mestres nessa decepção.
Quem for capaz de explicar e evidenciar tal fraude ganhará respeito público se conseguir ser credível e suficientemente esclarecedor.
Até hoje, desde Sá Carneiro, nem um líder, sequer, conseguiu tal proeza. E mentores ideológicos não aparecem. Paulo Rangel? Poderia ser um, mas entretém-se com fait-divers.