sexta-feira, outubro 13, 2017

O primeiro-ministro que nunca foi corrupto nem mentiroso...mas precisa de um exame psiquiátrico

 Observador:

José Sócrates guardou em casa o original da carta de demissão do antigo ministro das Finanças Luís Campos e Cunha, quebrando as regras do arquivo da Presidência de Conselho de Ministros (PCM). Luís Campos e Cunha demitiu-se ao fim de pouco mais de quatro meses, depois de se queixar de “pressão sistemática” por parte de José Sócrates, que terá insistido na demissão da administração da Caixa Geral de Depósitos de maneira a abrir caminho para o amigo Armando Vara entrar no banco público.
Segundo as normas vigentes na PCM, os originais de todas as comunicações recebidas por ministros ou pelo primeiro-ministro devem ser guardadas, sem excepção, no arquivo. Para além disto, cada gabinete deve guardar uma cópia física e outra digital do documento. Posteriormente, os ministros, ou o primeiro-ministro, podem guardar uma cópia para o seu arquivo pessoal — mas nunca, em qualquer ocasião, devem ficar com um original.
Não foi, porém, isso que José Sócrates terá feito com a carta de demissão de Luís Campos e Cunha, que esteve apenas 131 dias à frente do Ministério das Finanças. Segundo o despacho de acusação da Operação Marquês, a que o Observador teve acesso, “o original deste documento encontrava-se na posse do arguido José Sócrates, no dia 22 de Novembro de 2014 [um dia após a sua detenção no aeroporto de Lisboa], na sua residência pessoal”.
Nessa carta de demissão, que é citada no processo, Luís Campos e Cunha, queixa-se de sofrer da parte de José Sócrates uma “pressão sistemática relativa à substituição da Administração da CGD” e refere que uma ascensão de Armando Vara ao Conselho de Administração do banco público “é contrária às reformas de que este Grupo necessita”. “Recuso-me a alterar pessoas sem uma estratégia”, acrescentou Luís Campos e Cunha.

No fim da entrevista, Vítor Gonçalves, cheiinho de medo, a tremer, com cara compungida, fez-lhe a pergunta fatal: hoje como é que  senhor vive, como é que paga as suas despesas?

"Essa pergunta...essa pergunta é indigna de um jornalista, ó Vítor Gonçalves! Isso é pergunta do Correio da Manhã. Eu deveria dizer-lhe: e o senhor o que é que tem a ver com isso?"

Foi assim. Mas lá disse: eu hoje vivo de uma única coisa, de  uma pensão. De deputado.

É esta a verdade de José Sócrates: hoje vive de uma pensão. A renda do apartamento em que vive é maior do que a pensão que recebe...e o jornalista já não teve coragem, porque visivelmente perturbado, de lhe perguntar como é que pagava aos dois advogados que tem a tempo inteiro...

E fica tudo dito.

Questuber! Mais um escândalo!