quarta-feira, outubro 18, 2017

Os desaparecidos líderes partidários do PCP e BE...

Os directores de informação das televisões esqueceram-se de cumprir o que sempre cumprem: entrevistar ou ouvir o que têm a dizer os líderes partidários a propósito dos incêndios e dos mais de 100 mortos que provocaram. Não quiseram saber disse em Pedrógão e não querem saber agora.
Da parte desses líderes percebe-se que queiram passar entre os pingos da chuva que não chegou a cair em tempo oportuno. Da parte do jornalismo é simplesmente inaceitável e sinal de subserviência inadmissível a políticos que de algum modo governam o país, por representação,  na AR quando propõe legislação que é aprovada por eles mesmos.

Serão estes jornalistas incompetentes como os membros do governo que lidaram com o assunto?  São mais que isso: comportam-se como comissários dessa incompetência que uma vez exposta por eles os pode arrastar para um emprego incerto a ganharem menos de 2 mil euros por mês. É esse o único problema com estas pessoas que passo a nomear:

Paulo Dentinho, director de Informação da RTP.

Daniel Deusdado, director de informação na Antena 1.

Terão os apresentadores de informação aqui elencados, autonomia para tanto? Ter, têm, mas não querem ter porque o problema é o mesmo daqueles: dinheiro no bolso ao fim do mês. José Rodrigues dos Santos não tem esse problema mas tem outro: o lugar faz-lhe muito jeito, para o resto.

Quanto à SIC, nem é preciso dizer seja o que for: é o presidente da Impresa falida quem manda e portanto a bola bate sempre baixinho segundo os presumíveis desejos do chefe.  Algumas vez os Alcides, Teixeiras ou Costa se dignaram mostrar que têm dignidade profissional própria e não a emprestada por aquele?

E a TVI? Ao mencionar o "boy" Sérgio Figueiredo fica tudo dito.

E o resto das antenas e estações?

Porque é que a CMTV que não merece entrar naquele rol, não se dignou fazer esse serviço público que passa apenas por umas perguntas simples à gigantesca pequenez de  Catarina Martins, sempre tão presente como convidada daqueles, noutras ocasiões e em ritmo diário; ao fóssil Jerónimo ou ao jovem Ferreira, precocemente fossilizado. Etc.

Porque é que isto é assim? Alguém saberá explicar?

6 comentários:

joserui disse...

Há sempre uma câmara e um microfone para essa esquerda debitar baboseiras a granel, muito para lá do razoável e da representação eleitoral e social… agora, queremos ouvi-los, estão desaparecidos.
Mais um post de categoria do José. :)

joserui disse...

Enganei-me, não queremos nada ouvi-los… eu não pelo menos… mas entende-se :) .

José Domingos disse...

Não é necessário ouvir, estas imbecilidades, limitam-se a tratar da vidinha deles, querem lá saber de Portugal.
Demasiado miseráveis, para serem alguém na vida.

Floribundus disse...

o be arrisca-se a ficar do tamanho da catarineta,
é só treta na nedragueta

partiram em excursão à procura da urss

anda no ar qualquer coisa de estranho
veremos 'as ceias dos próximos capitulos'

Floribundus disse...

El País
La Policía Judicial portuguesa ha recuperado "prácticamente todo el material" robado en junio en la base militar de Tancos, según han confirmado fuentes policiales a RTP. El material de guerra fue encontrado en la localidad de Chamusca, 21 kilómetros al sur de Tancos, la base militar de donde desapareció el material el pasado 28 de junio. Las armas recuperadas son 44 granadas y lanzacohetes; aún falta por encontrar las municiones.

Floribundus disse...

A Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande anunciou, esta terça-feira, que o Governo decidiu assumir as responsabilidades pelas pessoas que morreram no fogo de Junho, através de um mecanismo extrajudicial de compensação.

"Considerando o teor dos relatórios da Comissão Técnica Independente e do professor Xavier Viegas e o parecer jurídico do Cenjur [da Presidência do Conselho de Ministros], o Governo decidiu assumir as suas responsabilidades relativamente às vítimas mortais de Pedrógão Grande. O Governo pretende connosco assumir um mecanismo extrajudicial de forma a compensar os danos pelas vítimas mortais, que será melhor apurado a partir de quinta-feira", declarou a presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, Nádia Piazza.

Nádia Piazza falava no final de uma reunião de duas horas e meia, em São Bento, com o primeiro-ministro, António Costa, na qual também esteve presente a titular da pasta da Justiça, Francisca Van Dunem.