O humorista Ricardo Araújo Pereira voltou ao tema do juiz Neto de Moura. Para achincalhar em dose reforçada, em prime time e durante quase toda a primeira parte do programa. Fê-lo na presença de menores, no caso uma menina com, sei lá, para aí dez anos, que chamou ao palco de propósito para lhe mostrar um videojogo, preparado pela "produção" e no qual aparecem vários simulacros de rabos, cus estilizados, para abater com mísseis de fazer de conta, em forma de moca, teleguiados pela menor em função de simulação de acção do referido juiz. Quantos mais cus abater melhor...explicou o solícito palerma à menor perplexa.
Logo a seguir passou uma reportagem de uma cadeia que noticiava um recluso que meteu vários telemóveis no...rabo. Com a menina a assistir na plateia.
A essência do programa foi voltar a gozar com o juiz em causa, repetindo-lhe as ofensas anteriores e mostrando-se completamente à vontade no papel de palhaço e difamador, sem se saber a fronteira entre um e outro. Nem o palerma saberá, se calhar.
Isto vai continuar, com toda a impunidade, este "humor" com a vantagem toda do lado do infractor e sem qualquer pudor, mesmo com meninas de menoridade presentes?
Talvez alguém da TVI lhe chame atenção no intervalo de uma snifadela...
O Observador chama-lhe um "jogo escatológico". Já vi eufemismos piores...
Ricardo Araújo Pereira cria jogo escatológico para “‘salvar’ juiz Neto de Moura das ofensas da opinião pública”.
Parece que o humorista Zé Diogo Quintela também colaborou na rabo...la.
Não haverá por aí um humorista qualquer que goze com esta canalha e os ponha no lugar que devem ocupar, ou seja a latrina, em vez de andarem por aí a espalhar merda por tudo quanto é sítio mediático?
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