Acabou há minutos a série da Sic, sobre a "vida privada de Salazar".
Segundo o Público de hoje, o director de programas da SIC,Nuno Santos, considera a série "um trabalho de reconstituição sério, muito bem feito e cuidado, raro na TV em Portugal".
Deve estar a brincar. Ou talvez não e esteja mesmo a falar a sério. É por causa destes directores e de outros, que revelam uma profunda ignorância e incultura, que a tv em Portugal é a mediocridade que se nota e a escolha de programas seja o que se vê.
São os exemplos acabados do princípio de Peter: passam de locutores de continuidade para a responsabilidade da "direcção de programas", para apresentarem com vaidade, estas chachadas sem qualquer relação com a realidade do tempo, costumes e ambiente.
Obsceno, é o melhor qualificativo.
Segundo o Público de hoje, o director de programas da SIC,Nuno Santos, considera a série "um trabalho de reconstituição sério, muito bem feito e cuidado, raro na TV em Portugal".
Deve estar a brincar. Ou talvez não e esteja mesmo a falar a sério. É por causa destes directores e de outros, que revelam uma profunda ignorância e incultura, que a tv em Portugal é a mediocridade que se nota e a escolha de programas seja o que se vê.
São os exemplos acabados do princípio de Peter: passam de locutores de continuidade para a responsabilidade da "direcção de programas", para apresentarem com vaidade, estas chachadas sem qualquer relação com a realidade do tempo, costumes e ambiente.
Obsceno, é o melhor qualificativo.
5 comentários:
O que é que não lhe parece verosímil? A reconstituição daquele tempo histórico ou a reconstituição da personalidade de Salazar?
Tudo.
O único aspecto que relevei foi o do quarto de Coimbra do ditador em gestação.
Tudo o mais é oco e falso como nem a ficção costuma ser.
A caracterização ( Salazar anda sempre de fato escuro e camisa branca impecável, mesmo no estudo, à noite e com manta por cima das costas), o trabalho de actores ( medíocre e não há um que se aproveite), o ambiente do tempo que é de interiores de casas incaracteísticas, com exteriores quase inexistentes e de recantos sem eira nem beira.
Um enredo com script medíocre e baseado em factos reais que poderiam ter sido melhor aproveitados, mesmo por simples principiantes destas coisas.
Uns diálogos entre os padrinhos e o ditador em gestação, dignos de novela mexicana.
Enfim, tudo me pareceu mal.
Nem sequer está ao nível do "COnta-me como foi" que mesmo sofrível ainda se vê.
E não é má vontade, é apenas uma crítica a lamentar que não haja quem consiga fazer melhor.
O COnta-me como foi não é assim tão fraco
Eu não vi, estou a gravar, para ver tudo de seguida, mas quem viu disse-me que é muito mau.
Quanto ao conta-me como foi, acho alguma graça tão só!
Já não é só o cidadão comum que contesta esta pseudo-série :
Historiadora arrasa série
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