quarta-feira, maio 01, 2013

Jerónimo, o corajoso

Económico:

Jerónimo acusou o Governo PSD/CDS-PP de «covardia» e de esconder as novas medidas de austeridade «no concreto, mas já com o montante decidido».
«Que falta de coragem em dizer aos portugueses aquilo que pretende», disse.


Jerónimo, por seu lado, é um corajoso de primeira e habituado a dizer sempre aos portugueses aquilo que pretende para o país: um modelo de comunismo do tipo que já nem existe porque acabou em 1989, com a queda do muro de Berlim que muito choraram.
Jerónimo, na tv está sempre a dizer isso mesmo: queremos outra vez o comunismo de volta. Queremos nacionalizar os bancos todos e as seguradoras e toda a indústria dos que escaparam no 11 de Março de 1975, data memorável que nunca esqueceremos. Queremos tomar conta da Economia toda outra vez, como fizemos em 1975 para daqui a dois anos estarmos completamente na miséria como Cuba ou a Coreia do Norte. Esses são os nossos modelos e é aí que vemos os trabalhadores triunfantes da luta contra a burguesia.
É por aí que queremos seguir, camaradas e povo em geral.

É este o discurso corajoso que Jerónimo faz todos os dias às Anas Lourenços que o vão ouvir com toda a atenção do jornalismo que temos.

2 comentários:

Floribundus disse...

o pirescoxe deixou falir o pcp por falta de apoio externo

agora limita-se a debitar as ejaculatórias que aprendeu com o barreirinhas

tem a vantagem de não ter licenciatura em engenharia naval, que certamente já lhe devem ter oferecido

vascos e anas são lourenços a mais para um rectângulo tão exíguo

às 11 h já havia 'desfile' no 'Pingo Doce' situado numa rua por onde passei

Unknown disse...

José, essa é a pauta dessa gente. Quem não partilha desses “valores” é reaccionário. Palavra que estas esquerdas privatizam. “Reaccionário”, é sinónimo de tudo o que há de mau e atrasado. A “direita” seria, assim, “reaccionária”.
Olhando a trajectória da história humana, penso que o seu aspecto mais virtuoso é a liberdade individual. Não é por acaso que a pedra de toque das democracias é o “habeas corpus”, o “seja dono do teu corpo”. Ele é o reconhecimento, no terreno jurídico, da existência do indivíduo. Observe-se: quando se instala uma ditadura, qual é a primeira providência dos gorilas? Justamente a suspensão do habeas corpus, que nunca valeu nos países comunistas. Afinal, o corpo individual não existe; só o do estado.

Por que o comunismo é nefasto, entre tantos outros males? Porque despreza, ignora ou esmaga as conquistas da civilização. Ele, sim, é genuinamente reaccionário. Faz a história humana caminhar para trás. Veja-se o caso da União Soviética. Em três décadas de consolidação do socialismo, matou-se mais gente do que o que se conhecia da sangrenta história russa até ali. E por quê? Para se construir que homem?

Para se construir homem nenhum, uma vez que “o indivíduo” não existia.

A pergunta que se deve fazer aos entusiastas destas esquerdas, aos amantes do relativismo, aos esquerdopatas e aos nostálgicos da União Soviética é a seguinte: o que foi que os comunistas fizeram do acervo que já conhecíamos de liberdades públicas, de liberdades individuais, de tolerância, de convivência com a diferença? A resposta é só uma: eles massacraram-nas; preferiram o totalitarismo, pressuposto da “ditadura do proletariado”. Nesse particular (e em muitos outros), não se distingue no nazifascismo.

A verdade insofismável é que REACIONÁRIA é a esquerda. Em nome de um suposto futuro, despreza a maior de todas as conquistas do homem: a liberdade de consciência. Observe-se que tudo o que dizem e preconizam nunca serve para elogiar a democracia mas apenas útil para fazer a apologia do comunismo, das esquerdas e do crime em nome de uma causa.

O Público activista e relapso