E para complemento, dois artigos de antigos ministros de Marcello Caetano publicados no Diário de Notícias de 17 de Agosto de 2006 por ocasião do 100º aniversário de Marcello Caetano, o qual mereceu muito menos destaque público do que o dado actualmente a Álvaro Cunhal, esse farol do comunismo internacionalista e que foi um dos causadores principais da nossa actual desgraça.
Os autores - Adriano Moreira e Veiga Simão- evidentemente não fazem o paralelo do tempo presente, mesmo o de 2006, com o do passado em que foram ministros. Não fazem mas devem lá ter na consciência o peso do mesmo e da pouca-vergonha com que pactuaram estes anos todos de regime em que se inseriram como se nada fosse, aproveitando as novas benesses, porque afinal de contas " as lágrimas de Portugal" não os afectam nada.
O Adriano Moreira ainda tem a distinta lata de escrever sobre" a faculdade ter manifestado o desejo do seu regresso à cátedra logo a seguir à Revolução de 1974" quando sabe perfeitamente como era o clima em Portugal, nessa época, relativamente ao antigo presidente do Conselho de Ministros. Sabe perfeitamente que o mesmo era vilipendiado como "fascista", "fassista" e outros mimos que nunca o permitiriam pôr sequer o pé em Portugal, sem ser preso por factos que aliás o novo regime em que Cunhal e Soares eram ministros sem pasta, nunca conseguiu identificar em corpo de delito. Não conseguiram julgar nem um só dos responsáveis do antigo regime porque não descobriram crimes para tal...
ADITAMENTO em 28. 5. 13:
Sobre Marcello Caetano e Veiga Simão, vide estes documentos escritos, enviados pelo comentador
mujahedin مجاهدين