Presidentes executivos, administradores e gestores financeiros das empresas públicas de transportes, Metro de Lisboa e do Porto, Carris, STCP, CP e EGREP - Entidade Gestora de Reservas de Produtos Petrolíferos envolvidos na contratação de swaps tóxicos, foram hoje afastados dos seus cargos pelo Governo.
Depois de concluir a avaliação sobre o grau de toxicidade dos contratos de swaps que foram negociados pelas empresas públicas, o Governo decidiu afastar todos os executivos e gestores ligados a estas operações.
Estão nesta lista nomes como o presidente conjunto da Carris e do Metro de Lisboa, Silva Rodrigues.
De fora ficou a equipa de gestão da Transtejo, que também realizou contratos de swaps mas que foram considerados não tóxicos.
16 comentários:
todas estas empresas que vivem à custa dos contribuintes já deviam ter sido vendidas.
aposto que vão receber caricas num próximo 10.vi e tachos noutros locais
'arrium porrium'
seria interessante seguir o proximo passo na carreira de cada um destes "senhores"...
Depende: se falarem e botarem a boca, já não digo no trombone, mas no bombardino, desaparecem do mapa de transferências. Se não, estão aí para as curvas perante os conhecimentos e "sistema de contactos".
O problema poderá vir do DCIAP. Se esta entidade investigar e chegar à conclusão que o risco que tomaram foi mais que excessivo, podem ser acusados de malfeitorias contra o erário público.
Veremos. Nessa altura, se assim acontecer, irão soltar-se-lhe as línguas presas ao veneno.
A limpeza tarda, é timorata, mas vai-se fazendo.
Portugal pode ter mais força eliminando as ervas daninhas.
Mas, o MP tem um arquivo enorme...
"Agora vão soltar a língua, para dispersar o veneno. Aposto que se vai saber algumas coisas que antes não se saberiam."
Caro josé
E eu aposto que não vai acontecer nada disso...
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"O problema poderá vir do DCIAP. Se esta entidade investigar e chegar à conclusão que o risco que tomaram foi mais que excessivo, podem ser acusados de malfeitorias contra o erário público."
Decididamente o José está com um ataque de optimismo, não?
Se isso pudesse acontecer e acontecesse, então essa entidade “vingadora” o DCIAP, podia também investigar como é que Constâncio quando governador do Banco Portugal espatifou 200 toneladas de ouro, lá naquele banco americano que faliu.
Como é que é possível que se invista ouro às toneladas em papel pintado, ninguém lhe peça responsabilidades e ainda se seja promovido para o BCE?
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O caso do Constâncio é uma patologia do regime. Não é criminal.
É da mais completa falta de vergonha e dignidade profissional e pessoal.
Caro José
Essa não percebo…
Então um gestor duma empresa pública faz um negócio financeiro e se o "risco for excessivo" isso é crime?
Mas o Governador do BP faz uma aposta financeira com um património de valor firme, num negócio obviamente de alto risco e isso já não é crime?
É que no 1º caso até podia ter sido bom negócio.
No 2º caso, historicamente se comprova, nunca podia ser.
Onde é que está a lei que quantifica o nivel de risco que um gestor público pode correr mas que não se aplica ao governador do BP.
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Há patologias curiosas neste "regime".
É crime chamar P.... a uma certa autoridade do Estado, mas não é crime que qualquer um me falte ao respeito.
Isto realmente é de uma equidade constitucional excepcional.
Não é que eu não pense que quem chamou P.... à tal autoridade não seja um P... ainda maior.
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E esse tal P... chamou P... à autoridade ou à pessoa que ocupa o cargo?
É que é tão costume ver os nossos politicos tirarem "chapéus" e porem "chapéus".
Umas vezes falam na qualidade de X, outras na qualidade de Y.
Não podemos dizer que determinado cargo é muito respeitável, mas que a pessoa que o ocupa é um atrasado mental?
Estou-me a lembrar por exemplo de diversos postos de Conselheiros de Estado...
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José,
e tendo em conta as mudanças de titulares na PGR e DCIAP será expetável que o processo venha a dar em alguma coisa? É que estes processos sao relativamente complexos, é preciso perceber alguma coisa para se analisar, nao basta contratar consultores externos...
O DCIAP é independente da PGR ou é subordinado?
Mentat:
No fundo, V. tem razão. A atitude e actuação de Constâncio foi idêntica-para pior.
O que diferencia tudo é, porém, uma circunstância subtil:
O Constâncio actuava como político que sempre foi, porque técnico em Economia foi reputação que veio não se sabe bem de onde. Medina Carreira poderia dizer melhor se entendesse. Mas não quererá...penso eu de que.
Portanto, o que Constâncio fez, foi prejudicar o país com base nas opções políticas erradas e catastróficas.
O que os gestores das EP´s agora fizeram é algo bem diverso: seguiram conselhos de alguém, eventualmente "angariadores bancários", como dantes havia e fizeram-lhes a vontade que era maior que a comida. Porque o fizeram?
É isso que será preciso investigar, com as perguntas certas, com as imvestigações certas que terão que passar pela história pessoal de cada um deles e da família e amigos mais chegados, com buscas e análise de contas bancárias.
Era assim que eu faria- e fá-lo-ia com gosto.
"O Constâncio actuava como político que sempre foi, porque técnico em Economia foi reputação que veio não se sabe bem de onde."
Também gostava de saber onde é que ele foi buscar os seus “brilhantes” conhecimentos de economia.
Porque de matemática, nas matérias de análise numérica, probabilidades e estatística deve ter “aprendido” da mesma maneira que o Sócrates.
Uma dele, que me tirou do sério na altura, foi ele ter apresentado um cálculo (em poucos dias) do défice previsional devido ao Governo do Santana Lopes, com 2 (duas) casas decimais.
Sem ter acesso a dados reais, faz-se uma previsão com 2 casas decimais, a meio dum ano, partindo do princípio que o Governo não faria nada.
Fizesse eu isso nas cadeiras de economia que dei no Técnico e levava uma rica nota.
Quanto à actuação dum Governador do BP, sempre tive a ideia (que acho que está na Lei), que a actuação desta autoridade tem de ser absolutamente independente do Governo, ou seja apolítica.
Quanto ao que sugere sobre o Medina Carreira, infelizmente sou obrigado a concordar consigo.
Percebe-se que ele sabe muito mais coisas sobre esses personagens, mas cala-se.
Até parece que pertence a alguma “Loja” e não quer “denunciar” os “irmãos”.
Não percebo o é que ele tinha a perder em dar com a “boca no trombone”.
Será que aquela busca a casa dele foi uma demonstração do que lhe podem fazer, se ele se “explicar” melhor.
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Constâncio é um dos maiores traidores da pátria. Despachou quase metade do nosso ouro e dei amarras livres para os portugueses se endividarem até mais não.
Quanto ao Medina é uma pessoa muito só e em uma idade que está mais para nos ensinar do que lutar.
"deu"
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