Foi durante o ano de 1979 que o CEJ- Centro de Estudos Judiciários- foi criado. Em 9 de Novembro de 1979, o Jornal dava conta da novidade.
Havia falta de magistrados e o modelo escolhido para a respectiva formação foi o da escola da magistratura, francesa.
Antes da criação, havia um magistrado, então juiz que escreveu vários artigos nos jornais sobre o tema: Alfredo José de Sousa, o Provedor de Justiça que o PSD não quis reconduzir...
Por outro lado, a falta de magistrados na primeira instância não perturbava o funcionamento de outra instituição muito prestigiada ( ainda hoje o é, embora esteja sub-aproveitada: o Conselho Consultivo da PGR).
No Jornal de 29 de Junho de 1979, José Marques Vidal, então procurador-geral adjunto e auditor jurídico no Ministério da Defesa Nacional ( e que foi também Vice-PGR, no tempo de Arala Chaves), escreveu sobre a figura dos auditores jurídicos que então havia nos ministérios e da sua importância que os governos posteriores ( do PSD de Durão Barroso e Santana Lopes e o PS de Sócrates) liquidaram quase por completo para darem a parecerística jurídica às firmas dos bloco-centralistas, muito carecidas de encomendas. Os Sérvulos, Vieira de Almeida, Galvão Telles, Morais Leitão e Júdices prosperaram em parte por causa dessas medidas extintoras de uma figura que o pai da actual PGR explicava muito bem para que serviam e que função desempenhavam no Estado.