Alexandre Soares dos Santos, um comerciante português, herdeiro e líder do grupo Jerónimo Martins, criou uma fundação. Daquelas a sério e não daqueloutras que vivem do erário público ( como a de Mário Soares).
A novel fundação vai ter um património de vários milhões de euros anuais e aparenta um substrato de boa cepa. Os curadores são quase os do costume, de uma área consensual: o médico Lobo Antunes ; o político Valente de Oliveira ; o jurista António Araújo; um empresário, Carlos Moreira da Silva; uma activista, Isabel Jonet; um professor, Rosado Fernandes e um bispo, Manuel Clemente. À frente de todos, António Barreto. Um cronista formado em sociologia.
Alexandre Soares dos Santos, em entrevista ao Público, além de outras coisas, diz isto:
"É preciso dizer basta quando temos um país a atravessar uma grave crise, quando temos o desemprego que temos e vão à televisão uns senhores com responsabilidades falar contra o grande capital como se não fosse necessária a união de todos. Este meu país está mal. É um país sem rumo, sem uma classe política respeitada-pois pensa sobretudo nos partidos e nela mesma- que não consegue perceber que está a lançar o país no abismo".
Este discurso é o de outros que recentemente tem vindo a público: para além de Medina Carreira, também Ramalho Eanes; também Pires de Lima. E outros, anónimos ou quase. Os que vêem a suprema aldrabice deste poder que está e pretende continuar.
Soares dos Santos só peca por uma coisa: não dizer os nomes dos boys. Quando fala "nuns senhores", deveria dizer o nome de Francisco Louçã, porque foi esse que fez o discursco comunista e que secundou o congresso do PCP.
Louçã lidera o BE que se apresta a ganhar mais de 10 por cento de votos. Enganando as pessoas. Até consegue enganar um tipo como Miguel Gaspar que escreve no Público e ontem dizia que o BE tem um discurso social-democrata.
"Tem pai que é cego..."
A novel fundação vai ter um património de vários milhões de euros anuais e aparenta um substrato de boa cepa. Os curadores são quase os do costume, de uma área consensual: o médico Lobo Antunes ; o político Valente de Oliveira ; o jurista António Araújo; um empresário, Carlos Moreira da Silva; uma activista, Isabel Jonet; um professor, Rosado Fernandes e um bispo, Manuel Clemente. À frente de todos, António Barreto. Um cronista formado em sociologia.
Alexandre Soares dos Santos, em entrevista ao Público, além de outras coisas, diz isto:
"É preciso dizer basta quando temos um país a atravessar uma grave crise, quando temos o desemprego que temos e vão à televisão uns senhores com responsabilidades falar contra o grande capital como se não fosse necessária a união de todos. Este meu país está mal. É um país sem rumo, sem uma classe política respeitada-pois pensa sobretudo nos partidos e nela mesma- que não consegue perceber que está a lançar o país no abismo".
Este discurso é o de outros que recentemente tem vindo a público: para além de Medina Carreira, também Ramalho Eanes; também Pires de Lima. E outros, anónimos ou quase. Os que vêem a suprema aldrabice deste poder que está e pretende continuar.
Soares dos Santos só peca por uma coisa: não dizer os nomes dos boys. Quando fala "nuns senhores", deveria dizer o nome de Francisco Louçã, porque foi esse que fez o discursco comunista e que secundou o congresso do PCP.
Louçã lidera o BE que se apresta a ganhar mais de 10 por cento de votos. Enganando as pessoas. Até consegue enganar um tipo como Miguel Gaspar que escreve no Público e ontem dizia que o BE tem um discurso social-democrata.
"Tem pai que é cego..."
6 comentários:
Tem sim José!
Com os nomes que estou a ler...
Não me parece que ASS estivesse só a pensar no Louçã que conta muito pouco embora cante muito.
Esta frase aplica-se perfeitamente ao Pinóquio:
«um país sem rumo, sem uma classe política respeitada-pois pensa sobretudo nos partidos e nela mesma- que não consegue perceber que está a lançar o país no abismo».
José
Já há algum tempo (já da grande loja ...) que utilizo o seu blog (e outros) como fonte fiável de informação. A imprensa escrita ... bem, não comento.
Se plasmasse aqui o meu verdadeiro sentir em relação a grande parte desta classe política, o José não poderia deixar o comentário online. Garanto-lhe.
A hipotética revolta de que o outro fala, existe e está em processo de germinação em muito boa gente deste "bananal". Sim José, deste "bananal" e com letra pequena; é que já nem o estatuto de "República das Bananas" se adequa a esta manta de "ignomínia". TENHO VERGONHA DE ME DIZER PORTUGUÊS. Não me venham com as tretas do patriotismo e outros que tal. Tenho vergonha. NÃO POR MIM, QUE PROCURO TER UMA EXISTÊNCIA IMPOLUTA, MAS SIM POR AQUELES QUE GOVERNAM O MEU PAÍS E QUE O TRANSFORMARAM NUM BANANAL AO LANÇAR SOBRE ELE A SUSPEIÇÃO DA INDIGNIDADE GERAL.
Continue a escrever JOSÉ. É através de si, do António e de outros corajosos homens que vamos tendo alguma clarividência factual.
OBRIGADO
Pior do que o Zezito é difícil apanhar. Mas a Itália, a Venezuela também não estão longe de nós em matéria de liderança.
A solução não está em ficarmos envergonhados, mas em malharmos a sério no escroque, seja nas eleições, em manifestações e se isto se agravar à porrada nas ruas.
Aliás, "escroque" era a alcunha de um governante francês.
Ao nosso chamam Pinóquio...
O Zezito faz as coisas de modo mais subtil do que o Berlusconi:
http://dn.sapo.pt/2009/02/19/opiniao/a_corrucao_sr_mills.html
Basta-lhe controlar a investigação criminal, controlando o MP e a PJ.
O Berlusconi que é tosco tem de fazer uma lei para assegurar a imunidade. Dá mais nas vistas.
O Zezito tem mais habilidade.
O Zézito esta feito com a SFO.
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