As imagens substituem muitas palavras:
Quanto a Salazar e ao que pensava e escrevia sobre a Pátria, aqui ficam recortes do livro "Não discutimos a Pátria" , uma antologia de textos de Salazar organizada e prefaciada por Eduardo Freitas da Costa, um dos grandes salazaristas.
Não oferece qualquer dúvida que Salazar entendia os territórios ultramarinos como fazendo parte da Nação portuguesa ( "agregado social diferenciado, independente, soberano, estatuindo como entende, a roganização e divisão do seu território, sem distinção de situação geográfica que nós consideramos, administramos, dirigimos as colónias portuguesas", escrevia em 1 de Junho de 1933). Mesmo considerando-os como colónias.
"Um só corpo territorial e político". "A universalidade de ideia e de acção no curso da evolução católica e europeia, dirigido à elevação material e moral da nossa espécie, eis a característica da história da nossa Pátria".
Parece-me ser esta a ideia fundamental de Salazar sobre a Pátria, o nacionalismo e o desiderato de Portugal.
49 comentários:
Muito interessante e completa-se com a necessidade de restauro dos Monumentos Nacionais e publicação do Boletim, a partir de 1935.
E vai mandar restaurar, antes de tudo, os românicos, da primeira dinastia.
Zazie sobre a estátua do Padre Antínio Vieira, li na diagonal na New Yorker um incómodo porque os italianos convivem bem com os símbolos do fassismo… se deixarem, esta gente até o coliseu e o panteão manda abaixo.
Relativamente ao outro post ao qual chego sempre atrasado, só não concordo com o José na questão da entrega de território. Primeiro continua a ser fácil dizer isso em retrospectiva, segundo seria sempre contra de ao primeiro massacre, entregar-se tudo. Já há uns tempos concluí se fomos alguma coisa, foi brandos.
Há sempre o exemplo dos outros, mas deixaram por lá milhões de mortos. Os franceses na Argélia deram origem a umas estampas dignas de ser vistas e de orgulhar um país inteiro também. Os ingleses no Quénia e em todo o lado idem.
Esta gente é perigosa porque é manipulada pela escardalhada.
Muja, relativamente ao estar conformado com o tempo não volta para trás, não é verdade. Basta ter filhos e tentar educá-los o melhor que sei e posso. Hoje fazem anos (é verdade, os dois no mesmo dia) e não existe a antecipação que existia quando eu tinha na idade deles. Porque têm tudo. Mas ainda há família, pelo menos.
Mas se reparou no meu comentário não é só o não voltar para trás, é o que ainda vai andar para a frente, distanciando-se cada dia da sua utopia de uma nação portuguesa que já não existe. Deus, está pela hora da morte; a pátria é o que se vê, entregue a quadrilheiros; e a família vai ser duas mães, dois pais ou dois bicuriosos… Portanto, adianta muito não discutir Deus, a pátria e a família ou andar consumido com o ultramar.
Não reparei que no outro post se tivesse falado em entrega.
O outro post era acerca do fenómeno da invenção da esquerda e da direita.
Ninguém comentou isso.
Uns disseram que eram recortes de jornal e isso é curto, outros que nem faz sentido a divisão e acho que ninguém percebeu ou leu alguma coisa do "curto".
Eu comecei a achar pertinente o modo como o José pegou nisto e até conseguiu datar o aparecimento e variante sonora das palavras por ter ouvido. O facismo, por exemplo.
E depois, como tem uma memória de elefante, consegue localizar no tempo e nos factos essas fabricações.
Há quem ache curto por faltar dropname e livros à séria- Foi assim que a coisa descambou com o Dragão e foram lá os mesmos bater palmas pelo facto de ele não se limitar a recortes de jornais. Preferia copiar passagens de livros à mão.
E livros autografados. Por acaso, o que autografou, desfez tudo e renegou o que escreveu, em conversa televisiva.
A questão do Dragão foi por causa da entrega. Os recortes vieram por causa disso, pareceu-me.
A mim pareceu-me que ele perdeu a paciência, porque é frustrante. Até a mim às vezes me falta, e não andei lá, mas não vale a pena disparatar e eu prefiro manter o diálogo aberto. E, como para o José, também para mim é forma de arrumar as ideias e refinar o argumento.
Acho que o Dragão não estava interessado em nada disso. E fartou-se. Tanto foi que deixou de escrever pouco depois.
JRF,
eu sei que as coisas vão nesse sentido. Mas que há a fazer? Esperar que lhes passe a febre, como dizia Salazar. Ou morram dela, como é inevitável acontecer se não lhes passar.
A não ser que queira pegar em armas, porque fora disso, não vai demovê-los.
Eu prefiro pensar no que se poderá fazer quando, de uma ou outra forma, a febre passar.
Portanto não é querer que o tempo volte para trás, é ir pensando no que vai ser preciso fazer.
Para mim, isso é o mais útil. Pensar no que é preciso fazer, e fazer o que se possa.
É nesse sentido que eu referi o Maurras. Não podemos fazer o golpe de Estado, mas podemos prepararmo-nos para todas as oportunidades que surjam. Porque elas surgirão. Quando, ninguém sabe.
E é esse momento que é decisivo.
É nisso que os comunas são mestres: agir no momento decisivo.
Levam décadas a preparar, a minar, a infiltrar, a esperar, para no momento decisivo, agirem e vencerem.
Diziam que o PCP podia passar à clandestinidade em 24 horas, ou 48, ou lá quantas eram. Se isto é verdade, então também o era ao contrário: deixarem a clandestinidade e terem a capacidade de assumir governo e controlarem o poder num curto espaço de tempo, sem que ninguém pudesse reagir.
E foi isso mesmo que fizeram. Enquanto o diabo esfregou um olho, estavam nas posições-chave.
E não tenho dúvidas nenhumas que se a Abrilada em 61 se dava, tinham feito o mesmo. Iam passar a perna aos gringos, que era quem estava a fazer as despesas da golpaça.
Páginas de antologia, literalmente (a ver como lá não vamos só com recortes...)
É engraçado notar como o sentido da pátria como a entendia Salazar se tornou hoje na mascarada chocha da «lusofonia». É o que nos sobra; até o nome de Portugal se some em tal máscara, como vergonhoso. Serôdio será este nacionalismozinho avergonhado. Mas não faltará quem venha e crisme mais serôdias as belas fotografias do livro da governanta. — O livro parece-me interessante.
Cumpts.
Não vamos onde só com recortes?
Qual era o assunto do post dos recortes de jornal, só por coisas?
Era só para perceber o motivo pelo qual o Bic Laranja ainda não chegou lá.
Eu nunca estudei Salazar. Mas, por acaso, só à conta destes recortes de discursos, fiquei curiosa acerca das diferenças entre Pátria, Nação e Estado.
Ele usa os termos de forma aparentemente indiscriminada. Mas nem sempre. Fala em mãe-Pátria.
Li algures que teve influência de hegelianismo nos estudos de Direito e daí a noção de Estado como um sentido universal e fim em si mesmo.
Mas aqui o usa o título Pátria mas depois desenvolve o de Nação e Pátria é um sentimento que percorre o cumprimento de um "Imperativo Histórico". Não é o território num dado momento. É o tal espírito que se leva para todos.
Esse espírito é que não se questiona. Não é alienável.
O espírito do tal Imperativo Histórico é o catolicismo. Ele diz que não foi um ideal pagão e anti-humano de deificar uma raça ou um império.
É fruto de defesa da civilização romano-cristã. E fez-se na luta contra o islamismo e expansão desse sentido de forma desinteressada.
Um sentido ecuménico de elevação moral da espécie. Tem piada porque isto é hegelianismo eheheh
"A universalidde de ideia e de acção no curso da evolução católica e europea, dirigida à elevação material e moral da espécie".
E a isto é o espírito da Pátria a expandir e dilatar a fé cristã.
Zazzie.
Não corisque tanto.
Eu também nunca tinha estudado Salazar. E então comecei a estudar.
Cumpts.
Cumps Bicc Naranja
nunca me preocupei com a diferença entre nação e pátria
no Diário da Manhã, que lia em 37-8
'tudo pela nação, nada contra ...'
Hino Nacional
'viva a Pátria'
'nação valente'
fui sempre um 'destribalizado'
porque o estado só me reconhece como contribuinte
det estado
emp estado
tenho pena que a Senhora não tenha deixado memórias
que podia ter ditado aos capuchinhos da rua Barjona de Freitas
No meu comentário acima perdi-me… o que eu queria dizer e depois e esqueci-me: O espírito do tempo é completamente diferente, olha-se para as fotografias e parece não outro país, outro planeta. Não é febre Muja. Os meus filhos com o que receberam ontem, pensam em juntar mais algum para comprar Macs portáteis… e repare: juntar + objecto útil também para as aulas e de longa duração. A minha filha teve telemóvel aos 14, o filho ainda não tem. Os últimos das turmas. Acha que é fácil a educação nestas condições? Que lhes vou oferecer em troca? Uma sachola comprada na Amazon? Sacrifícios sem fim para voltarmos a ter um país recto e digno?
Não podemos nada preparar-nos. Porque a populaça não quer saber de preparações e a elite não existe. Ninguém vai trocar uma vida burguesa onde até um pobre tem uma tv plana com 42" e uma playstation 4. Mais os telemóveis e os snacks nos centros comerciais. Há algo de apelativo nisto.
Identificada a extrema esquerda na questão Catalã, só posso ser contra qualquer independência. Mas repare que tal como na Escócia, em última análise a luta faz-se retirando bancos, grandes empresas, saída da UE e a ameaça do colapso económico. Não há o histórico, o direito, a constituição, o rei ou o que seja. Há que ninguém quer regressar ao passado com menos. O grande argumento no fim vai ser o medo de empobrecer.
Não há o histórico, o direito, a constituição, o rei ou o que seja
Não há, mas o JRF admira-se? Até aqui, o José e a Zazie têm uma posição semelhante a essa, ainda que mais implícita que explícita, quando dizem que contra a força não há resistência.
Não percebem, imagino eu, que o mero acto de reconhecer tal coisa - quer se verifique nas circunstâncias, ou não - leva imediatamente à legitimação da vontade de quem tem a força - legitimação essa cuja falta é a única coisa que os pode travar.
Por isso Salazar dizia: a única forma de um país pequeno se fazer respeitar é ter sempre razão.
No resto, o mais que lhe posso dizer é que a noite tem fim.
Há muitos que trocam a tv plana. V. é que não ouve falar neles porque não convém a ninguém mostrá-los. Não são bons consumidores.
Não lhe posso dar conselhos sobre a educação dos seus filhos, mas eu estou convencido que a maior parte das pessoas necessita de um "abre-olhos". Um acontecimento na vida que despolete uma perspectiva diferente. E que, para essas, não há paleio possível que se substitua a isso.
Pode ser uma viagem a um sítio. Pode ser trabalhar um mero dia numa fábrica ou pode ser testemunhar um acidente.
Não sei se me faço entender. Isto é conjectura minha, apenas...
Aconteceu-me a mim, e acredite que nunca faltou quem me incutisse bom-senso. Fizeram bem em dar porque eu não me esqueci, mas não foi isso o determinante.
"Por isso Salazar dizia: a única forma de um país pequeno se fazer respeitar é ter sempre razão."
Um país ou um povo?
Por exemplo, os curdos...
Que tal como exemplo?
Não sei se iremos longe porque eu não sei muito sobre os curdos.
O que penso saber é:
- a unidade dos curdos não é bem assim
- os curdos, pelo menos na Síria, vieram de fora, ou sejam são mais recentes que os autóctones
- o chefe dos curdos do Iraque é próximo dos israelitas
- os israelitas apoiaram imediatamente a iniciativa
Agora, exemplo de quê?
Os curdos não são um país nem nunca foram. Nem, pelos vistos, são sequer uma coisa muito homogénea entre eles. Há os do Irão, da Turquia e da Síria, pelo menos.
Não estou a ver onde quer chegar.
Eu nunca disse isso.
Concordo com o JRF mas acerca dos independentistas tenho outra ideia.
Acho que aquilo que a que chamam identidade é um sentimento menos bonito chamado rancor.
E penso que é por aí, pelos complexos e partes baixas de rancores ou invejas que a escardalhada agarra sempre as pessoas.
Quanto aos bancos e carcanhol, é mesmo assim. Os escocesses também estavam com ideias mas a ideia de perderem reformas arrefeceu-lhes os calores históricos.
Não consigo simpatizar com sentimentos que se fazem passar por vitimizações mas apenas desejam o mesmo que aqueles a quem se opõe.
Os países são invenções tardias. É uma contradição em termos dizer-se que um sentido independentista de quem quer ser país se fundamenta num tempo em que nem existiam. Eram "reinos", eram "povos" mas não eram países.
Já no outro detalhe dos prazeres que suplantam outros valores, como os gadjets, não me parece que possa ser aferidor histórico muito certo.
Por um motivo básico- quem tem esse fascínio por essas coisas é novo. E os novos duram pouco tempo enquanto novos e a população é cada vez mais velha
ehehehehe
Ou seja- o mais importante tende a ser mais estável que as modas.
No sec.XVI o Curdistão era uma realidade geográfica tão evidente como a Macedónia ou o Egipto.
Os curdos tem tudo menos uma coisa: uma terra deles. Porque lha tiraram depois de lha prometerem.
Se um país tivesse sempre razão, então a razão no tempo dos Filipes tinha de ser a mesma que no tempo de Afonso Henriques ou Salazar.
E a Arménia ainda me parece mais evidente.
Ter razão é coisa subjectiva na geopolítica...
Mas há momentos em que o medo de empobrecer não fala mais alto e de modo igual para todos.
Os ingleses votaram o Brexit precisamente por não terem medo. Falou mais alto a identidade e o não andar às ordens do que nunca fez lá grande parte do mundo deles.
Já falamos sobre isso
Dá ideia que esse tipo de razão não perde memória e por isso é que se manifesta mais pelas armas que por votos.
Não acredito muito em verdades de sentimentos históricos que andam a votos ou que se manipulam por via institucional de eleições.
(Isto é um aparte em relação à Catalunha. Aquilo tem muita manipulação e memória mais inventada que viva).
Há um século atrás seria diferente. Nos tempos presentes não me convence lá muito.
"E penso que é por aí, pelos complexos e partes baixas de rancores ou invejas que a escardalhada agarra sempre as pessoas."
Sim, o José já tinha levantado a hipótese de ser uma ideologia alimentada a inveja. Ou seja, entre a utopia das coisas bonitas (lindas) que foram vertendo em belos volumes, a esquerda alimenta e alimenta-se do que de pior existe na humanidade.
É bem capaz de ser verdade.
Muja, Salazar tem a sorte de já não viver. Se ainda tivéssemos o Ultramar, o Trump preparava uma apresentação na ONU, em powerpoint, acusando Portugal de ter armas de destruição maciça e os portugueses de serem uns criminosos, principalmente o seu líder.
O Iraque tinha razão e adiantou-lhe muito. Aliás, se calhar até na invasão do Kuwait tinha razão, que aquilo parece-me tudo mais uma invenção dos ingleses. E adiantou-lhe muito.
Zazie, o fascínio não é só gadgets e coisas novas. Veja os carros. O Porto está cheio de carros novos, a maior parte se calhar nem está paga, mas já rolam. Comem raspas. Já se venderam mais de 200.000 este ano.
O Brexit não foi só não ter medo. Aquilo é tudo muito estranho. Há uma identidade rural que se está a perder e há uma grande parte da população que luta por ela (estou a ver um documentário sobre a revista A Country Life), mas não deixa de ser verdade que muitos dos que votaram a saída foram os que mais receberam da UE, designadamente nesse mundo rural. Não tiveram medo, mas agora já têm algum e aquilo anda para lá uma confusão. Não faltam personagens pouco recomendáveis na política inglesa. Eu cá só gosto do Príncipe Carlos :) .
Outra coisa Muja, um general qualquer americano disse algo do género, se querem mudar o Mundo comecem por fazer a cama todas as manhãs. Eu quando cheguei à tropa já sabia fazer a cama, porque a minha mãe dava-me cabo da cabeça.
Mas acho que se entende o que ele quer dizer. As premissas básicas para o tal fim da noite não existem. Os valores básicos escasseiam e foi com uma rapidez que impressiona qualquer um. E mais, a noite a acaba e nasce outro dia. Se não for um amanhã a cantar, já teremos sorte!
Os ingleses não fizeram contas. Eles são assim (os mais genunos) por causa da insularidade.
Eu curto o Boris e preferia o príncipe Felipe. O maluco pythoniano.
Vs., quando querem, conseguem ser obtusos.
Eu preciso de um intervalo. Se não entendem o que Salazar quis dizer, olha, estudassem!
Ó JRF, então e os seus cachopos, sabem fazer a cama?
Eu quando cheguei à idade da tropa também sabia. Fazer a cama e muito mais. Praticamente tudo das lides domésticas.
Embora nem precisasse de o fazer.
A minha mãezinha dizia: tens de aprender porque não vais arranjar uma criada como o teu pai.
Ahahahah!
E andam para aí essas pêgas que se dizem feministas e "capazes". Gostava de saber como criam os filhos - se é que os criam...
"Ó JRF, então e os seus cachopos, sabem fazer a cama?"
Não sabem fazer patavina. Sabem falar alemão e já não é mau. É aí que eu quero chegar. E são os menos maus. Conheço exemplos verdadeiramente tenebrosos. Estou à espera de mudar de casa e que cada um tenha o seu quarto para mudar isso rapidamente. Até estou a pensar em comprar uma corneta para a alvorada e um tambor para marcar o ritmo. Estou farto de sostras!
"A minha mãezinha dizia: tens de aprender porque não vais arranjar uma criada como o teu pai."
Ahah! É mesmo verdade. Eu acho que também ouvi uma variante… E não se tratava de precisar no meu caso, era obrigado mesmo. Só não aprendi a cozinhar. Sou muito escaldadiço, tenho medo de me queimar que me pelo. E nem a minha mãe sonhava com a inutilidade feminina tal como se apresenta. É de fugir…
Sei fazer bolos! Não quero que pensem que sou outro inútil.
ehehe
Também sou um niquinho prendada. Para além de cozinhar e assim, sei bordar, fazer tricot, cimento, argamassa, pintar, fazer prateleiras com berbequim, serrar troncos e, este fim-de-semana, inciei-me a cortar madeira com machadinha.
Adorei vir de metro com a machada na bolsa
Zazie, quando uma mulher utiliza na mesma frase tricot, cimento, fico imediatamente mais sensível. E Deus sabe como eu já sou sensível em condições normais. :)
Além de que o meu lema é: uma machada na bolsa dá sempre jeito e é melhor que lugares segregados!
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