quarta-feira, maio 30, 2018

A Reforma Agrária comunista foi apenas um roubo

António Barreto em entrevista ao Sapo24:

Falou na agricultura pobre. Muitos vão atacá-lo por causa da Reforma Agrária, sabe isso?

Sim, eu fiz a Reforma Agrária. E ninguém me acusou de corrupção. A Reforma Agrária que tentei fazer foi inverter o caminho para o despotismo comunista que estava em curso. Havia um regime especial em Portugal, no Alentejo, a ZIRA - Zona de Intervenção da Reforma Agrária. Essa ZIRA tinha leis especiais, diferentes do resto do país, tinha polícias especiais, tinha tropas especiais e uma administração pública especial. Era uma espécie de enclave bolchevista no meio de Portugal. “Ah, porque os alentejanos votaram maioritariamente assim…” Quero lá eu saber, e o resto do país, votou como? Não vamos dar cabo do país e deixar criar e desenvolver um estado que é um estado de enclave. A maioria do povo, por 80% dos votos, não quis a Reforma Agrária, aquela. E não há melhor argumento do que esse para fazer o que fiz.

 No seu livro de memórias, o recentemente falecido Raul Rosado Fernandes também se lembra disso...mas de um modo um pouco diferente:


Foi por causa da Reforma Agrária que se produziu uma das mais belas sessões na A.R. numa altura em que se podia ainda falar assim, sem receio de expulsão por conduta politicamente incorrecta...


Já escrevi em tempos que António Barreto era uma espécie de pisteiro da pedra filosofal...

5 comentários:

Floribundus disse...

só podia ir à minha aldeia acompanhado de Mr Smith and Wesson

calibre 32 longo

multado em €400 entreguei recentemente o objecto ao abjecto regime

josé disse...

Mr. Colt ou Mr. Reck também seriam boas companhias...

foca disse...

Já não é de agora que penso que nesta nossa assembleia só entram gabarolas cobardes
Se fossem uns homens, faziam como outros parlamentares e iam à tromba uns aos outros

josé disse...

O Rosado Fernandes fez isso a um teutão no Parlamento europeu...que o acusou de receber dinheiro das tabaqueiras.

zazie disse...

eheheh "vão curar a bebedeira para outro lado"

Isto é que já acabou com censura do progresso.

O Público activista e relapso