quarta-feira, maio 16, 2018

Brinde ao noivo: uma dose de Tocqueville! Reforçada com Aron.

A revista Le Point publicou agora um número que me responde às interrogações sobre o conceito de democracia e constitui nas suas quase cem páginas um interessante estudo sobre o teórico que combateu o socialismo marxista que nos invade as notícias, as medidas de governo e as leis.

A democracia tal como Alexis Toqueville a entendeu ainda hoje é ideia válida porque assenta na liberdade e submete-lhe a ideia de igualdade. Tocqueville recusou que o direito ao trabalho ficasse na Constituição francesa de 1848, na medida em que tal equivaleria a pressupor um Estado como principal empresário da sociedade, o que corresponderia ao sistema comunista ou pelo menos a uma regulamentação excessiva da produção industrial e do mercado de trabalho, como pretende o socialismo.

Ainda hoje estas ideias são dignas de discussão pelo simples motivo que temos em Portugal uma Constituição que consagra efectivamente aquele direito...entendido depois como uma normal programática de efeito hipotético.


 Foi Raymond Aron quem redescobriu Tocqueville e recolocou a questão da democracia e liberdade:





Questuber! Mais um escândalo!