domingo, maio 13, 2018

Os radicais livres amarrados ao marxismo

Rui Tavares, um radical livre, amarrado ao marxismo, decanta hoje no Público, em duas páginas, as suas memórias de um ano de 1998, para falar do tempo de 1968 que não viveu e tentar uma transposição para o presente 2018.
Como figura memorável dessa diacronia comemorativa vai buscar o protagonista daquele tempo, Daniel Conh Bendit,  tornado parlamentar europeu até  2014,  então muito  ocupado  com a "unidade da Europa".

O artigo resume bem a figura híbrida em que viceja um pensamento indefinido que assenta numa mistela imiscível: o libertarianismo anárquico e o marxismo. Uma mistela chique a valer que agitada resulta em caca ideológica. É disso que consome Rui Tavares e muitos jornalistas acreditam ser uma ambrósia de deuses.

Senão repare-se no que escreve o radical livre amarrado ao marxismo. Basta uma das páginas:


Está lá o elogio do libertarianismo, ao ligar os acontecimentos de Maio de 1968 à hostilização do "paternalismo" e do "autoritarismo internacional" representado pelos poderes das superpotências.
"Dessa dupla oposição nasceu uma esquerda que reencontrou as suas raízes libertárias e as voltou a juntar à sua paixão pela igualdade, e que ao fazê-lo teve de recusar os dois imperialismos em simultâneo, o soviético e o americano".

Ao mesmo tempo enuncia o fundamento marxista, sempre presente na denúncia dos lugares onde "a liberdade-fraternidade é decantada pelo desdém aristocrático com que os ricos e bem-nascidos olham para os suburbanos, os provinciais e os imigrantes".

 É este o discurso resumido destes radicais livres, que se julgam o supra-sumo da modernidade embrulhada nestas ideias de caca.

Misturam isto:


Com isto:


Com esta caca ideológica levam a vidinha num Parlamento europeu, a ganhar os 200 ou 300 mil euros por ano, a fazer de conta que lutam contra moinhos de vento.

E o Público, do Dinis, Dinis, alguém assim quis, franqueia-lhe as páginas porque chafurda no mesmíssimo pathos.

Estes palermas ideológicos são mesmo os herdeiros directos do tal Maio de 1968 que ainda não acabou de ser celebrado pelos mesmos. 
O tal Conh-Bendit, esse, já declarou que está farto destas palermices...

Questuber! Mais um escândalo!