Em 6 de Abril de 1974, dias antes de 25 de Abril, o jornal Sempre fixe, muito antigo, retomava a publicação. No seu número um não deixava enganar ninguém sobre a orientação política que escolhera: de esquerda e que nos meses a seguir ao 25 de Abril, em pleno PREC demonstrou ser um dos jornais cujo exemplo de sectarismo esquerdista seria para seguir se o comunismo tivesse vingado.
Nesse primeiro número publicava a lista dos "grandes patrões" portugueses. Estes:
Nesse primeiro número publicava a lista dos "grandes patrões" portugueses. Estes:
Logo a seguir ao 25 de Abril, O Jornal de 7.11.1975, noticiava que havia escutas telefónicas possivelmente dirigidas a partir de S. Bento. A nova legalidade revolucionária, pelos vistos...
Nota apócrifa: ocorreu-me agora que na altura em que os arquivos da PIDE/DGS levaram sumiço para Moscovo, onde se encontram, ninguém foi capaz de obrigar fosse quem fosse a baixar as calças na Portela para recuperar esses documentos que nos pertencem e alguém furtou e não devolveu. De resto, parece que ninguém se importa muito com isso. Aliás, o principal responsável pelo roubo já está mitificado no altar dos amanhãs que cantam.
Isto foi apenas uma pequena imagem do PREC que tivemos, mas actualmente, o PCP e o BE estão exactamente na mesma, em termos ideológicos. Nada esqueceram e nada aprenderam...a não ser o desejo de investimento estrangeiro e possivelmente o regresso dos patrões que já não os incomodam tanto. Como correram com eles, o capital foi-se. Fazem lembrar a fábula da galinha dos ovos de ouro.