segunda-feira, maio 21, 2018

SNS, é melhor chamar pai a outro: Marcello Caetano...

Morreu António Arnaut o mediaticamente proclamado "pai" do serviço nacional de saúde que temos.  Como habitualmente a ignorância jornalística e a hostilidade militante relativamente ao regime anterior, no caso de Marcello Caetano, contribuem para a mistificação.

O SNS, como o seu putativo "pai" declarou destinava-se a isto que se relatava no O Jornal de 13.2.1978: cevar a inveja nativa. Apenas e tão só, como é próprio de comunistas  socialistas, no caso maçónicos.



A saúde em Portugal e a carreira dos médicos tinham já sido alvo de grande atenção no tempo de Marcello Caetano, como este explicou detalhadamente no seu Depoimento, livro que escreveu no Brasil, onde se encontrava exilado do comunismo e socialismo que o não queriam ver por cá.

Nesse livro várias páginas são dedicadas ao assunto da saúde:



10 comentários:

Floribundus disse...

'baixamar pai a outro'
quando este e outros xuxas tipo antonio das mortes falam lembro-me sempre de

L’art de péter,
Essai théori-physique et méthodique à l’usage des personnes constipées, des personnes graves et austères, des dames mélancoliques et de tous ceux qui restent esclaves du préjugé. 1751

arroto que perdeu o ascensor

compensa a perda do saudoso Raul

Ricciardi disse...

Consegui acabar de ler. Não é fácil. E confirma-se, a qualidade intelectual do Marcello é inversamente proporcional à capacidade de empreender ideias. Um chorrilho de intenções e justificações para não ter sido feito.

Pelo.contrario o.Salazar não tinha o requinte intelectual do marcello mas sobejava lhe capacidade empreendedora. Par bem e para o mal. Mais para o mal, mas isso são.contas doutro Rosário.

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Rb

Ricciardi disse...

Para os Bracaros mais curiosos informo que esta em exposição no museu Alberto Sampaio em.Braga a arma que matou o Humberto Delgado. O general assassinado pela pide a mando do Salazar.
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Rb

Ricciardi disse...

Isto realmente eram outros tempos. O.tempo da justiça dependente. Naquele tempo, no regime salazarista, um governste (Salazar) podia impunemente mandar matar um opositor e não lhe acontecia nada.

Os assassinos, que controlavam o poder judicial e judiciário mandavam matar quem lhes fazia cócegas. Com à vontade e descontração. Julgo mesmo que foi informado da morte em coxicho ao ouvido enquanto brindava numa cerimonia festiva.

Ate lhe imagino os.olhos quando tomou conhecimento que a operação tinha sido um sucesso. Quem esteva perto dele afiança que a preocupação do ditador era saber se se tinham livrado do.corpo. Quando lhe disseram que eram irreconhecivel ficou mais descansado e fez um.brinde.
Rb

joserui disse...

Este país sempre tratou mal os seus melhores. É a inveja patológica.

Manuel disse...

Soares e Ferro Rodrigues pais da democracia, Sócrates pai da terceira bancarrota, Ricci afilhado de um sistema que defende com todas as mentiras que conseguir propalar, João Galamba pai dos vira casacas, António Costa pai dos traidores,César pai do emprego,Jerónimo pai dos povos...

Maria disse...

Manuel: mais escrevera, mais acertara. Parabéns.

a.leitão disse...

Lamento "contradizer" o José mas as Casas do Povo" e "Casas dos Pescadores", percursoras do Serviço Social de Saúde, são anteriores a Marcello Caetano e sim do seu antecessor, Pro. Doutor A. Oliveira Salazar. Logo quando falamos de paternidades é melhor analisar o ADN.

josé disse...

Meu caro: o seu a seu dono. As casas do Povo foram de facto importantes e a ADSE é de 1962 como diz Marcello, mas o esforço para fundar um sns como o que existe, parece-me que foi mais do Marcello.

Mas aceito esse ADN que costuma sempre ser repudiado por estes revisionistas da História.

josé disse...

Isso é aliás uma das provas que Portugal se aproximaria de uma social-democracia, logo que este fosse instaurada, com a participação de um PCP e de um PS domesticados como havia em Espanha, França e Itália.

Marcello Caetano caminharia para aí, estou certo e o comunismo nunca seria o que é hoje em Portugal, com uma influência ideológica muito para além da sua representatividade.

A linguagem política, hoje, em Portugal deve quase tudo ao PCP e ao PS.