Carlos Abreu Amorim, agora deputado, escreveu no Blasfémias, sem direito a comentários, ( e se calhar bem, atento o elevado número de energúmenos que por lá pulula) uma catilinária contra a Justiça. A enésima e se bem me lembro poderia até dizer que CAA nada mudou de há uns anos para cá. Nada aprendeu de novo sobre o assunto e as ideias velhas são relhas de tanto rilhar.
Além do mais, diz mal dos juizes novos e que o CEJ não presta e falhou porque " não forma magistrados dignos desse nome". Pois se calhar não forma nem tem que formar porque um magistrado digno desse nome forma-se ao longo dos anos de experiência. Um ano ou dois incluindo um estágio é muito pouco para fazer um juiz, ou um magistrado, mas a culpa não é do CEJ. É das universidades que não formam licenciados em Direito como deve ser. Portanto, em vez de juizes ingleses que não conseguem julgar um Vale e Azevedo e se enganam frequentemente nas decisões, cometendo erros judiciários graves, dêem-nos antes professores e escolas inglesas. Ou se calhar nem isso...
Como todos devem saber, um curso de Direito custa quase nada a organizar. Bastam uns tantos professores de outras escolas universitárias, uns currículos copiados, umas instalações ad hoc e temos um curso pronto a dar e vender. Houve alguns assim e porventura ainda haverá. Por isso mesmo há quase três dezenas de milhar de licenciados em Direito a tentar a advocacia e quem não tenta, tenta-se pela magistratura.
Fazem-se os testes habituais, difíceis e muito selectivos e que nenhuma outra profissão exige para se entrar nela e frequenta-se uma escola que foi degradando o espírito de escola de magistratura ao longo dos anos, mas que ainda continua a ser o que poderia ser complementar: a formação académica. Neste aspecto, CAA não tem qualquer razão, porque o CEJ forma bem os seus futuros magistrados e não falhou os objectivos, como se costuma dizer. Os novos magistrados sabem mais de Direito do que alguma vez outros souberam.
Mas será que são bons magistrados só por isso? Não parece que seja necessariamente assim, mas também não se percebe onde CAA quer chegar. E o que me parece é que CAA não sabe. Então...porque pergunta?
Dizer mal só por dizer não basta. É preciso saber dizer mal e conhecer o bem. E duvido que CAA conheça.
Além do mais, diz mal dos juizes novos e que o CEJ não presta e falhou porque " não forma magistrados dignos desse nome". Pois se calhar não forma nem tem que formar porque um magistrado digno desse nome forma-se ao longo dos anos de experiência. Um ano ou dois incluindo um estágio é muito pouco para fazer um juiz, ou um magistrado, mas a culpa não é do CEJ. É das universidades que não formam licenciados em Direito como deve ser. Portanto, em vez de juizes ingleses que não conseguem julgar um Vale e Azevedo e se enganam frequentemente nas decisões, cometendo erros judiciários graves, dêem-nos antes professores e escolas inglesas. Ou se calhar nem isso...
Como todos devem saber, um curso de Direito custa quase nada a organizar. Bastam uns tantos professores de outras escolas universitárias, uns currículos copiados, umas instalações ad hoc e temos um curso pronto a dar e vender. Houve alguns assim e porventura ainda haverá. Por isso mesmo há quase três dezenas de milhar de licenciados em Direito a tentar a advocacia e quem não tenta, tenta-se pela magistratura.
Fazem-se os testes habituais, difíceis e muito selectivos e que nenhuma outra profissão exige para se entrar nela e frequenta-se uma escola que foi degradando o espírito de escola de magistratura ao longo dos anos, mas que ainda continua a ser o que poderia ser complementar: a formação académica. Neste aspecto, CAA não tem qualquer razão, porque o CEJ forma bem os seus futuros magistrados e não falhou os objectivos, como se costuma dizer. Os novos magistrados sabem mais de Direito do que alguma vez outros souberam.
Mas será que são bons magistrados só por isso? Não parece que seja necessariamente assim, mas também não se percebe onde CAA quer chegar. E o que me parece é que CAA não sabe. Então...porque pergunta?
Dizer mal só por dizer não basta. É preciso saber dizer mal e conhecer o bem. E duvido que CAA conheça.