quarta-feira, setembro 07, 2011

O tempo da justiça mediática

Sapo:
O jovem português Renato Seabra comparece hoje no Tribunal Supremo de Nova Iorque, em nova sessão do caso do homicídio do colunista Carlos Castro, crime de que é acusado.
Segundo disse à agência Lusa fonte do gabinete do procurador, a sessão presidida pelo juiz Charles Solomon será apenas de “controlo” do andamento do processo e das diversas diligências em curso.
Aguarda-se ainda a conclusão do relatório psiquiátrico pedido pelo gabinete do procurador, que será posteriormente entregue ao juiz.

O caso em causa aconteceu em Janeiro deste ano. Já lá vão quase nove meses e nem parece um caso difícil porque se sabe quem matou e o autor material está preso.
Cá em Portugal, os processos com arguidos presos são urgentes e até têm prazo para despacho final que no caso seria de oito meses.
Nos EUA já lá vão nove...portanto espera-se que os escribas habituais, com a sua proverbial sabedoria sobre tudo e o habitual par de botas, tenham em devida conta em futuros escritos o prazo e deixem de citar o caso Madoff para denegrir a justiça portuguesa sempre que lhes convém...
Aliás, como ganham mais a escrever inanidades do que qualquer magistrado no activo, espera-se que ao menos restinjam a quantidade de asneiras que publicam impunemente. Falo por exemplo de um Miguel Sousa Tavares.

4 comentários:

Floribundus disse...

já esqueceram o dsk

deste pouco falarão porque é pobre

joserui disse...

Mas o José não está a fazer a mesma coisa, usando *um* caso para defender a justiça portuguesa? Eu sou-lhe franco, não percebo como é que em termos de prazos, se pode defender a justiça portuguesa. É indefensável. Não se entende. -- JRF

josé disse...

Não estou a defender a justiça mas a atacar os media que não sabem comparar e quando o fazem é sempre para denegrir quando não deveriam.

Por exemplo, citam a justiça inglesa que é incapaz de pôr o Vale e Azevedo a mexer e extraditá-lo. Isso dura há anos...

Citam a justiça americana para mostrar exemplo e depois é o que se vê...

Karocha disse...

Tem razão José, não entendo porque não extraditam!!!

O Público activista e relapso