sexta-feira, janeiro 13, 2012

Aqui estão os nomes! Por que esperam?


Em meados de 1992, no auge das tragédias que foram os assassinatos dos juizes Falcone e Borselino, imputáveis à Mafia italiana, a revista Epoca publicou uma separata com os nomes de todos os mafiosos conhecidos da polícia. Na altura contabilizaram 3 564 e a revista titulava: Ecco i nomi- que cosa aspettano?

Ressalvando as devidas diferenças porque a Maçonaria não é uma associação criminosa típica e até anda por aí o GOL, uma das maçonarias, a proclamar a sua permanente filantropia moral, a revista Sábado desta semana publica os nomes que são alguém na estrutura das lojas maçónicas nacionais (clicar na imagem para ler).
A publicação destes nomes retira o secretismo a quem sempre o procurou e que disso se serve para subir na vida, como se costuma dizer. A pertença à maçonaria, à viúva, para a maior parte destas pessoas não é para qualquer aperfeiçoamento espiritual. Isso é apenas o pretexto que serve de justificação. A prova? A razão onde se concentram mais mações é na Assembleia da República deste país.
Eis portanto os nomes. E faltam muitos outros, mormente os que assentam nos tribunais superiores, o que é outro fenómeno: é raro ouvir dizer-se que determinado magistrado de primeira instância é da maçonaria. É muito frequente ouvir dizer-se ( e um juiz afastado, Costa Pimenta, até escreve mais que isso) que determinados tribunais superiores estão pejados de mações.
É imperioso que se averigue e determine quem são esses juízes e magistrados que pertencem a lojas maçónicas. Não para qualquer caça a bruxas mas apenas para se ficar a saber quem é quem e em relação a determinados processos ( evidentemente o Casa Pia foi um deles), ficarem a saber-se ligações que permanecem secretas e são fundamentais para se entender a isenção e independência dos magistrados . Afinal, tal declaração de interesse não contende com a vida privada.
Ou se contender, é muito menos do que ser obrigado a declarar no tribunal constitucional o que se ganha e que rendimentos e bens se possuem...e não vejo por aí indignados a contestar tal obrigação.



Questuber! Mais um escândalo!