Foi devido às pressões conjuntas do PS e do CDS que, no Parlamento, foram retiradas do projeto de relatório final sobre as "secretas" as referências à influência maçónica nos serviços.
Os dois partidos argumentaram que reuniões realizadas à porta fechada não poderiam implicar um relatório substantivo, que violaria o pacto de confidencialidade estabelecido com as personalidades ouvidas.
No projeto de relatório final, a deputada Teresa Leal Coelho, do PSD, retirou as referências à maçonaria para tentar obter um texto consensual. Mas o impasse manteve-se à mesma, com o PS e o CDS a insistirem nos seus argumentos e o PCP e o BE a não quererem ficar ao lado do PSD por acharem que o documento deveria ser mais crítico do que se propunha em relação, por exemplo, à conduta do secretário-geral do SIRP, Júlio Pereira, nos inquéritos internos que desencadeou sobre os casos que envolveram o SIED. Existiram apenas cinco documentos partidários - e o PSD manteve no seu a questão da maçonaria.
Afinal, quem é que se sente incomodado com a mistura da Maçonaria nos assuntos de Estado? Não são os deputados do PS ou do CDS...
3 comentários:
Jose, qual a sua opiniao em relacao às alteracoes do CPP? que aparecem como inconstitucionais num parecer da OA?
Cumprimentos e feliz 2012
Concordo com as alterações e acho que não são inconstitucionais. Pelo menos com os argumentos mirabolantes do Bastonário.
E são as mais relevantes e necessárias para lidar com os atrasos processuais? Ou é simplesmente lidar com o assunto pela "rama" para mostrar serviço?
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