terça-feira, janeiro 10, 2012

A democracia entre a espada e a parede

A espada é a sociedade informal das firmas de consultas do Estado que cobram milhões para fazer o que o Estado podia e devia fazer e condicionam a democracia, em permanência. Alguns dos seus patrões têm acesso permanente aos media, particularmente às tv´s que servilmente os convidam sempre que algo de anormal acontece na sociedade portuguesa. Meia dúzia deles, se tanto, são hóspedes permanentes dos programas de informação das televisões. E já nem sequer é apenas a tv do Estado, mas principalmente as privadas. A do Estado por vezes, paradoxalmente até consegue ser mais isenta ao silenciar os casos e censurar factos. Os que lá estiveram a cumprir tal tarefa estão noutro lado na mesma função. Continuam a ganhar muito bem e sem cortes. A crise não é para eles. É apenas para eles contarem como é que sabe aos outros...
Correio da Manhã de hoje.

A parede é este muro de silêncio à volta daqueles e de todos nós. A opinião pública é condicionada pelos pareceres e comentários de muitos desses indivíduos que integram sociedades secretas para melhor se alcandorarem ao poder e aí permanecer.

Público de hoje.

2 comentários:

zazie disse...

É mesmo para nossa desgraça que são o espelho do desgoverno e da mentira que se intitula a nossa democracia

hajapachorra disse...

Cuidado com esse Morais. O homenzinho anda a fazer o seu trabalhinho para a seita e não o esconde: usa o fio de prumo! os equivocos do avental até 'promovem' a transparência! Não são nada pecos estes sicofantas. E uma abécula destas ainda faz dos outros lorpas. Gostei hoje de ouvir o Rui Rio, eh, eh, eh.

O Público activista e relapso