Tomem nota: este é dos bons. É um bom mação. Por isso acha que deve julgar o mau mação de quem foi padrinho...
"Anes, que se apresenta como padrinho de Silva Carvalho no seio da organização maçónica, acusa o ex-chefe dos Serviços de Informações Estratégicas de Defesa de ter desenvolvido a loja Mozart em função desse objectivo, convidando pessoas ligadas a vários sectores do poder político e económico e da segurança. "
Anes é um convidado regular de televisão, para comentar coisas e loisas. Resta saber o que é que este bom mação deve à agremiação secreta a que se agregou desde 1988, pelo menos. E que autoridade tem para julgar os maus, apartando-os dos bons...
Aditamento em 11.1.2012:
No Público de hoje escreve-se que José Manuel Anes, padrinho de Silva Carvalho na Maçonaria da GLRP, pretende apenas ajustar contas com este, pelo facto de ter sido preterido para dirigir a escola de formação do SIRP.
Ou seja, Anes que acusa Carvalho de ter usado a maçonaria para um projecto de poder pessoal e conquista de poder, queria dirigir a escola do SIRP a que propósito? Obviamente, servindo-se do facto de ser membro de uma loja maçónica. E considerava tal coisa normalíssima. Tão normalíssima que vem acusar o afilhado de traição à causa e assim ajustar contas.
Mais dignificante para um mação não pode haver. Mais coerente e lógico é que...também assim parece. Afinal, a Maçonaria é mesmo para esse efeito: projectos de ambição pessoal e conquista de poder. Está tudo dito pelo tal Anes. Et tu, Brutus?
1 comentário:
O Anes acabou de se suspender,para falar tudo sobre o "afilhado"!!!
Enviar um comentário