sábado, janeiro 07, 2012

Salieri, Expresso Julho 2011, Janeiro 2012

Ricardo Costa, o grande director que o Expresso arranjou, escreve hoje no jornal o resume da sua grande cacha destes últimos seis meses no jornal.
Tudo começou com o desconvite a um tal Bernardo Bairrão, um anódino da TVI que esteve quase para ser do governo e só não terá ido para o poder, porque "era contrário à privatização da RTP e a Ongoing era a principal interessada na compra da televisão pública."
Depois de isto escrever no ponto 3 ( clicar para ler) o fantástico Costa escreve no ponto 13 que este casus belli do Expresso contra um tal Silva Carvalho, "apesar do detalhe das notícias e da trama óbvia entre os serviços secretos, a loja Mozart, a Ongoing e alguns dirigentes do PSD, este caso foi muitas vezes visto como um ajuste de contas entre o Expresso e a Ongoing."

Está claro, claríssimo mesmo, para quem lê, que assim não foi. Ricardo Costa, o fantástico director do Expresso continua com estes fogachos de inteligência. E conclui: "parece que alguns políticos já perceberam a história. "

Pois já, também me parece. Balsemão, aliás está contra as maçonarias. Sempre esteve, não esteve?

Entretanto, no Diário de Notícias de hoje, Nuno Vasconcelos a alma negra dos Costas do Expresso, tranquiliza os adversários, fazendo bluff: é a favor da continuidade de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro na PT. Ricardo Espírito Santo, do BES já o tinha dito antes...
Noutra notícia no jornal de hoje, sobre Santos Ferreira, presidente do BCP, escreve-se que tem ligações à maçonaria. Alguém do Expresso, mormento o fantástico Costa das evidências saltitantes, se preocupou com o assunto, entre 2006 e 2008? Não?! Ninguém? Andavam distraídos, era? Ou a cretinice é marca de água da casa?

A propósito do Expresso, ando a concordar demais com o que Miguel Sousa Tavares escreve. Hoje, sobre Elísio Alexandre Marques dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, diz o que é preciso: com patriotas destes, vou ali e já venho.

Questuber! Mais um escândalo!