Ricardo Costa, o grande director que o Expresso arranjou, escreve hoje no jornal o resume da sua grande cacha destes últimos seis meses no jornal.
Tudo começou com o desconvite a um tal Bernardo Bairrão, um anódino da TVI que esteve quase para ser do governo e só não terá ido para o poder, porque "era contrário à privatização da RTP e a Ongoing era a principal interessada na compra da televisão pública."
Depois de isto escrever no ponto 3 ( clicar para ler) o fantástico Costa escreve no ponto 13 que este casus belli do Expresso contra um tal Silva Carvalho, "apesar do detalhe das notícias e da trama óbvia entre os serviços secretos, a loja Mozart, a Ongoing e alguns dirigentes do PSD, este caso foi muitas vezes visto como um ajuste de contas entre o Expresso e a Ongoing."
Está claro, claríssimo mesmo, para quem lê, que assim não foi. Ricardo Costa, o fantástico director do Expresso continua com estes fogachos de inteligência. E conclui: "parece que alguns políticos já perceberam a história. "
Pois já, também me parece. Balsemão, aliás está contra as maçonarias. Sempre esteve, não esteve?
Entretanto, no Diário de Notícias de hoje, Nuno Vasconcelos a alma negra dos Costas do Expresso, tranquiliza os adversários, fazendo bluff: é a favor da continuidade de Zeinal Bava e Henrique Granadeiro na PT. Ricardo Espírito Santo, do BES já o tinha dito antes...
Noutra notícia no jornal de hoje, sobre Santos Ferreira, presidente do BCP, escreve-se que tem ligações à maçonaria. Alguém do Expresso, mormento o fantástico Costa das evidências saltitantes, se preocupou com o assunto, entre 2006 e 2008? Não?! Ninguém? Andavam distraídos, era? Ou a cretinice é marca de água da casa?
A propósito do Expresso, ando a concordar demais com o que Miguel Sousa Tavares escreve. Hoje, sobre Elísio Alexandre Marques dos Santos, presidente da Jerónimo Martins, diz o que é preciso: com patriotas destes, vou ali e já venho.
6 comentários:
Caríssimo, uma coisa é certa, o Expresso, seja lá porque motivos for, melhores ou piores, denunciou uma conspiração que existiu de facto e está mais que provada.
Querer negar isso, é querer negar as evidências. Não lhe fica bem.
E mais, acho que devia um pedido de desculpas aos seus leitores ou, pelo menos, o reconhecimento do seu erro, pois andou aqui meses a negar a existência de tal conluio que hoje está mais do que evidente.
Longe de mim simpatizar com este Expresso dos Costas e dos Nicolaus, não só pela sua complacência com esse criminoso que foi Sócrates, como por muitas outras questões.
Mas o que é certo é que havia um plano que metia secretas e partidos para atacar o grupo Impresa a favor da Ongoing. Foi isso que o Expresso denunciou e é isso que está evidente hoje.
Enfim, desculpe a boutade, mas isto de maçonarias e afins cheira-me tudo a merda.
António Bettencourt:
A conspiração que existia era entre empresas privadas. Entre a Impresa e a Ongoing.
A Impresa quer manter a SIC à tona de água e a OnGoing queria fazer concorrência e apanhar um bocado da fatia de mercado. Isso é ilegítimo?
A ideia de privatizar a RTP ou parte dela é parte dessa conspiração? Não me parece porque é ideia antiga e a verdadeira conspiração é andarmos todos a pagar mais de um milhão de euros por dia para manter apaniguados do poder que está e mediocridades tipo Judites e José Albertos( que já lá não estão)e ainda Fátima Campos Ferreira que ainda por lá anda.
É uma feudo que querem manter e essa é a autêntica conspiração.
Querer acabar com isso, entregando a fatia publicitária a uma OnGoing ou a uma GoingOn é indiferente.
A falsidade do Expresso é ter passado a ideia que faziam a denúncia por bem e para o bem. Não é, nunca foi e o cretino Costa sabe muito bem disso.
Agora se o tal Vasconcellos e o tal Montenegro e o tal Silva Carvalho fazem parte de uma loja maçónica para atingirem esse objectivo isso é uma teoria de conspiração pura e simples porque o senso comum não permite que se diga tal coisa sem mais.
Portanto, continuo a bater no ceguinho: O Costa e o Expresso são uma cambada de hipócritas que apenas querem manter o "seu".
Querem lá saber o interesse público para alguma coisa! Se o quisessem tinham feito a guerra ao Sócrates e não fizeram quando este fez muito mas muito pior neste e noutros campos.
Podem limpar as mãos à parede com este jornalismo de vendidos.
José,
Também sou da opinião que o Expresso e outros fizeram bem em denunciar o cambalacho entre lojas/empresas/secretas e outros, ainda (e realço o ainda) que o tenham feito por motivos errados.
Está mais que provada essa trama. E eu que conheço pessoalmente e profissionalmente alguns dos seus intervenientes apenas digo que não fico nada admirado das conclusões a que chegou o relatório do psd, pois já era por demais comentada por quem dela tinha tomado conhecimento.
Conspiração entre empresas que, pelos vistos, metia serviços secretos e políticos à mistura.
Sim, é ilegítimo.
Agora que o que move o Expresso não é o amor à verdade e muito menos à coisa pública, isso todos sabemos.
Mas não deixa de ser uma denúncia de uma situação de promiscuidades complicadas. Talvez pelas piores razões, é certo.
Se formos contabilizar todas as cumplicidades socráticas, metade do país ia preso ou ficava sem emprego.
É o jornalismo de merda que temos. Já agora, porque não fazem os srs. jornalistas também uma declaração de interesses e de participação em sociedades secretas? Acho que iríamos ter tantas surpresas.
Não é ilegítimo recrutar pessoas que sabem informações que podem ajudar em negócios, mormente dos serviços secretos, desde que saiam dos mesmos e não haja, como ainda não há, período de nojo para tal.
Só é ilegítimo se o Estado se misturar e se forem usados meios do Estado. No caso tal não aconteceu.
No caso Sócrates não só aconteceu no caso TVI como no caso BCP e não houve a indignação selectiva que agora se vê.
Por isso mesmo, parece-me que o Expresso andou mal, mas há males que vêm por bem, como também me parece.
meus Caros Amigos, não se iludam o Expresso e os seus falantes estão a pressionar o governo para evitarem que a o contribuinte continue a pagar os prejuízos da TV pública impedindo que vendam alguns dos canais publicos e se venderem que os impossibiltem de ter publicidade. O expresso e a camarilha que o rodeia o que querem é continuar a viver à custa do contribuinte. Vejam em Espanha: a tv espanhola tem prejuízo então toca a ter publicidade para se auto-financiar. Aqui não roube-se o contribuinte o mais que se puuder para que os Costas e os Balsemões "quilhem" o bom povo português.
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